O presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), disse que os 200 catadores de lixo cadastrados deverão receber o benefício ainda neste mês. A lei depende apenas da sanção e publicação do prefeito, o que deverá acontecer na próxima quinta-feira. “Fizemos uma sessão extraordinária, justamente porque todos têm pressa”, afirmou.

José Zito da Silva (sem partido) disse que a renda mínima não soluciona o problema dos catadores mas “ajuda quem está sem horizonte”. “As pessoas podem respirar melhor até arrumar um emprego”, afirmou.

Laércio Soares (PSB) acha que a renda “é uma trégua até que a família possa resolver os seus problemas”.

O líder do prefeito, José Queiroz Neto (PT), o Zé do Norte, considera a medida importante. “O projeto é de relevância social, porque, até então, as famílias não tinham formação e nem orientação profissional. Com esse projeto, será mostrado um novo caminho aos catadores de lixo. O Lixão do Alvarenga era um atraso na vida deles. Eles trabalhavam em um ambiente sujo e transmissor de doenças”, disse.

O vereador Marco Antonio Ernandes (PT) acha que o projeto é um investimento no setor social. “Ao fechar o Lixão do Alvarenga, a Prefeitura deu uma resposta à população. As famílias que trabalhavam no local não foram largadas na mão. Elas receberão uma renda mínima, além de formação profissional”.

O projeto de Filippi vai conceder renda mínima durante três meses. O benefício poderá ser prorrogado por mais 90 meses.

Além desse projeto, a Câmara aprovou ontem projeto do Executivo que concede subvenção de R$ 55 mil à Liga de Futebol Amador para a realização de torneios e campeonatos esportivos.