Antes de o Paulista da Série A-3 começar, a expectativa no EC São Bernardo era grande: não apenas em se classificar entre os oito melhores que vão às quartas de final, mas ficar com uma das duas vagas que terão direito ao acesso à Série A-2 e até ser campeão. Porém, com uma rodada de antecedência e o empate cedido ao Osasco Audax, o Cachorrão não tem mais chance de alcançar a meta.

O time teve três treinadores durante a competição. Sandro Sargentim ficou três rodadas. Depois, Galego (que comandou o sub-20 na Copa São Paulo de Juniores) comandou por um período como interino até a chegada de Oliveira. No total até aqui, a equipe colecionou quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas, campanha insuficiente para o plano alvinegro. Decepcionado, o presidente Felipe Cheidde Júnior tentou explicar o que deu errado para o Cachorrão.

Sem entrar em detalhes, o dirigente falou em “problemas internos” que tiveram de ser revertidos por ele e o vice, Gigio Sareto. “Em 91 anos de história nunca houve um investimento desta envergadura. Contratamos os melhores atletas individualmente, os melhores técnicos, preparador, demos toda a condição estrutural, física e orgânica, alojamento e alimentação, tudo de primeiro mundo. Na minha pior expectativa, jamais seria não classificar entre os oito”, disse. “Não corremos risco de rebaixamento, mas já me considerava em condições de me preocupar em subir e ser campeão. Não foi neste ano, mas acredito que com a vontade de todos e jogadores mais empenhados com o clube vamos chegar em curto espaço de tempo. Mas o melhor está para acontecer.”

“Sinceramente, peço desculpas em nome do time aos torcedores e cidadãos de São Bernardo por não fornecer campanha merecida por todos. Técnicos e atletas excelentes não foram suficientes. Estamos avaliando o que ocorreu, mas fomos pegos de surpresa. Trago a culpa para mim, sou responsável por tudo”, concluiu.