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Fraude de lojas virtuais pode chegar a R$ 300 mi até o Natal
Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
07/11/2007 | 07:05
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Comprar pela internet é prático, rápido e algumas vezes os preços são bem mais interessantes do que nas lojas físicas. Entretanto, para evitar que a facilidade se transforme em dor de cabeça, antes de fornecer os números bancários, o consumidor deve buscar informações sobre a loja virtual.

Segundo o diretor do Reclame Aqui, Maurício Vargas, a estimativa é que até o fim deste ano o prejuízo com falsas vendas online chegue a R$ 300 milhões em todo o Brasil, e o Natal é responsável por 20% deste valor.

Causas - De acordo com a pesquisa elaborada pela entidade, cerca de 92% dos produtos comprados nas lojas virtuais são eletrônicos e produtos de informática. Entre os campeões de encomendas não entregues estão câmeras digitais, notebooks, computadores e acessórios de informática.

Para Vargas as grandes causas desse quadro são o excesso de confiança do consumidor e a tentação de comprar produtos muito mais baratos que o normal.

“O preço mais em conta cobrado pelos falsos sites é uma estratégia para atrair o máximo de público possível. Com isso, o consumidor acaba se esquecendo de checar os detalhes para se certificar de que aquela empresa é realmente idônea e compra por impulso”, aponta Vargas.

Cautela - Antes de comprar nas lojas virtuais, os consumidores devem em primeiro lugar verificar o CNPJ da empresa vendedora acessando o site da Receita Federal. Caso haja alguma distorção nas informações, como um endereço diferente ou número não identificado, isso indica que é um CNPJ falso.

É importante também que o consumidor verifique o endereço físico e cheque algum vizinho próximo para confirmar se a empresa realmente existe.

“É bom desconfiar de contatos que só utilizem celular, uma vez que muitas quadrilhas evitam os telefones fixos para não serem facilmente descobertas”, comenta Vargas.

Onde reclamar - Diante de tantas reclamações, o site Reclame Aqui (www.reclameaqui.com.br), dispõe de informações sobre as empresas que já cometeram alguma irregularidade.

Só em 2007, foram mais de 5 milhões de pessoas (apenas 10% dos prejudicados) que acessaram o site para reclamar ou consultar o perfil das empresas.




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