"Se o prefeito entender que o Admir é importante na Prefeitura, deve chamá-lo de volta", respondeu Tavares. O presidente deve esperar a resposta ao agravo de instrumento de Luiz Francisco de Souza, do PSDB, que tramita no Tribunal de Justiça.
"Estou deixando bem claro que nunca persegui esse cidadao (Camargo)", reafirmou Tavares. O presidente refere-se à declaraçao de Camargo sobre uma suposta perseguiçao política.
Enquanto isso, Ferro permanece em sua cadeira no Legislativo e nao sabe quando deverá voltar ao comando da Secretaria de Educaçao e Cultura. A única certeza do liberal titular da vaga é que está disposto a ficar onde for melhor para "o programa de governo do prefeito".
Briga - Tavares chegou a convocar Souza para tomar posse da vaga mas o processo foi suspenso devido a reivindicaçao de Camargo na Justiça. Os dois suplentes pleiteam a cadeira na ausência do titular com base em diferentes interpretaçoes legais. Camargo deixou o PSDB e foi para o PL em setembro de 1999 e a troca de partido lhe tiraria o direito à suplência. A justificativa de Tavares para a decisao pela convocaçao de Souza tem como base um caso semelhante ocorrido em 1994 em que a Justiça decidiu que a vaga pertence ao partido e nao ao vereador.
Na opiniao de Camargo, a vaga pertence ao vereador empossado como suplente e, já que o liberal ocupou a cadeira de Ferro no Legislativo neste mandato - quando o prefeito convocou Ferro para o comando da secretaria -, o direito lhe caberia novamente.
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