Situação ocorre na Vila Bastos; morador do bairro há 50 anos espera solução há três
Problema que persiste desde 2014 incomoda Yvo Bassanello, 80, morador da Rua Haddock Lobo, na Vila Bastos, em Santo André, há 50 anos. A construção de um edifício nos fundos da casa dele deixou trincas na residência. Para piorar a situação, há um vão localizado entre a obra e o muro da casa que acumula lixo e água parada.
Bassanello conta que em três anos de história e reclamações nada foi feito. A última novidade envolvendo o caso foi em 15 de dezembro de 2014, quando o munícipe recebeu a resposta da Ouvidoria da Cidade de Santo André, que analisou a demanda e encaminhou à secretaria competente. No papel consta que “devido à sobra de área entre os terrenos, o responsável técnico pela obra licenciada informou que haverá fechamento desta área e drenagem da mesma”. No entanto, nada foi feito.
O morador sugere a união dos muros ou separação mais eficaz. “Não sei por que não encostaram a parede deles na minha. Se o fizessem não teria problema”, pondera. O espaço, alvo de vistoria em 2014, abriga entulho e água parada, cenário propício para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
No dia 13 de fevereiro a Prefeitura de Santo André afirmou em nota que havia “nova vistoria marcada para as próximas semanas para que seja novamente avaliado o andamento da construção”, mas, segundo Bassanello, até o momento ninguém foi até o local.
A administração ainda informou que a construção é uma obra licenciada com alvará de construção e está sendo executada de acordo com o projeto aprovado.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.