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Agência ainda tenta reverter corte de repasse

Representantes de instituição participam hoje de reunião no Consórcio após fim de transferências

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
07/02/2017 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Atual presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Joaquim Celso Freire Silva, da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), se reúne hoje com os prefeitos da região para pedir que seja mantido o repasse do poder público para a instituição.

Está marcada para hoje a segunda reunião dos prefeitos no Consórcio Intermunicipal. No primeiro encontro, em janeiro, o presidente do colegiado e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), anunciou que iria interromper a transferência de recursos à Agência mediante crise financeira e contestação do acordo por parte do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Segundo Joaquim, a expectativa é positiva. “Estou confiante, apesar dos ruídos iniciais, acredito que possamos superar. Participarei da reunião de coração aberto e vou expor a importância da Agência para a região. Os prefeitos precisam enxergar a importância da Agência, como articuladora de projetos e políticas públicas locais.”

O Consórcio Intermunicipal era responsável por custear 49% dos gastos da Agência – o orçamento da instituição é de R$ 1,45 milhão. A atual legislatura, além de apontamentos de ordem jurídica, questiona o andamento de projetos e o inchaço da Agência.

Já com cortes de repasses, a Agência decidiu, na semana passada, demitir quatro funcionários comissionados. Entre eles Ana Paula Marinho, ex-coordenadora de convênios e contratos e sobrinha do ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho (PT). Os outros desligamentos eram de funcionários apadrinhados pelo ex-prefeito de Mauá Donisete Braga (PT).

POSSIBILIDADES
Segundo Joaquim, há chances de alternativas para manutenção da Agência caso os prefeitos ratifiquem a decisão do mês passado e suspendam o custeio da instituição. “Desde que assumi a função venho conversando com outros atores da região. Evidentemente que os associados vão deliberar sobre o assunto. Mas se houver outros atores e outros segmentos interessados (em custear o órgão), a Agência continua”, afirmou. “(Se houver o corte definitivo por parte dos prefeitos) Haverá frustração. Mas homens e mulheres precisam estar preparados para frustrações. Caso isso aconteça, vamos absorver o impacto e partir para alternativas”, complementou Joaquim, cujo mandato termina no mês que vem. 




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