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Corinthians terá eleição direta sem reeleição
26/03/2008 | 07:08
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O próximo presidente do Corinthians não poderá participar das duas eleições seguintes ao término de seu mandato. Ou seja: serão seis anos longe da presidência, algo que pode evitar que alguém se perpetue no poder, como aconteceu com Alberto Dualib, que permaneceu 14 anos no comando do clube.

Esse foi um dos artigos aprovado de surpresa durante a votação do novo estatuto do Corinthians, realizada na noite de segunda-feira pelo Conselho Deliberativo. A intenção era evitar apenas uma reeleição, mas alguns membros do Conselho Deliberativo entenderam que isso abriria brecha para a manutenção de uma pessoa no comando do clube por bastante tempo. Ocorreria caso aquele que saísse elegesse o sucessor, voltasse a se candidatar depois de três anos, e assim sucessivamente.

O caso do atual presidente, Andrés Sanchez, é diferente. Ele vai poder se candidatar no próximo pleito, em 2009. São dois os motivos: Sanchez foi eleito pelo estatuto antigo e para um mandato-tampão (após a renúncia de Alberto Dualib). O código aprovado na noite de segunda-feira também prevê que um mandatário que assuma no meio de um mandato (por renúncia ou impedimento) possa participar da eleição seguinte.

Já na próxima eleição, os sócios poderão escolher diretamente o presidente do Corinthians, naquela que foi a principal decisão da reunião de segunda-feira – até agora, eram os conselheiros que elegiam o mandatário. E o novo mandato passa de dois para três anos.

O Corinthians tem aproximadamente de 5 mil sócios em dia com a mensalidade Somente quem paga o carnê e os 10 mil sócios remidos poderão votar nas futuras eleições presidenciais.




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