Esportes Titulo Balanço
Brasil não atinge meta, mas faz melhor Jogos da história

COB esperava ficar entre os dez primeiros no
quadro de medalhas, mas País termina em 13º

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
22/08/2016 | 07:00
Compartilhar notícia
Ministério do Esporte/Divulgação


O Brasil encerrou a participação nos Jogos Olímpicos com o melhor desempenho da história. Se não conseguiu atingir a meta estabelecida pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil), que era ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas, ao menos superou os números de pódios obtidos em Londres-2012 (19 contra 17) e de ouros de Atenas-2004 (sete contra cinco).

Faltaram só dois títulos para que a meta fosse atingida. A Austrália, décima colocada, conquistou um ouro a mais que o Brasil (oito contra sete), porém foi superior em pratas (11 contra seis). No fim, a 13ª colocação no quadro de medalhas superou a 16ª de Atenas-2004.

Foram vários os brasileiros que entraram na Olimpíada como favoritos e saíram sem medalha. Os resultados mais surpreendentes negativamente foram no vôlei feminino de praia (Larissa/Talita) e de quadra, Sarah Menezes, Érika Miranda e Maíra Aguiar no judô, Robert Scheidt, na vela, a dupla Bruno Soares/Marcelo Melo, no tênis. Além disso, o futebol e handebol feminino e a saltadora Fabiana Murer tinham ótimas chances de subir ao pódio.

Do outro lado, o Brasil também colecionou medalhas que não eram esperadas. Caso do ouro do saltador Thiago Braz, e dos bronzes de Athur Nory, na ginástica artística, e Maicon Siqueira, no taekwondo.

Duas razões foram decisivas para o bom desempenho do Brasil no Rio. A primeira é o fato de estar em casa, contar com o apoio da torcida, algo que naturalmente motiva qualquer competidor, além de ter tido a maior delegação da história, com 465 atletas. A segunda é o investimento que superou R$ 4 bilhões em estrutura de treinamento, capacitação de profissionais, logística e salários ao longo do caminho até a Rio-2016.

Feliz com o desempenho do Brasil, que foi a 50 finais contra 36 em Londres, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, disse que os investimentos vão continuar no próximo ciclo olímpico. “Vamos manter o Bolsa Atleta e buscar mecanismos para que o Bolsa Pódio seja mais eficiente. É preciso que o esporte seja visto como política pública necessária para o desenvolvimento do País”, disse. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;