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3ª Copa Consórcio/Uniligas começa hoje com 28 times
Por Dérek Bittencourt
Especial para o Diário
27/09/2008 | 07:02
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Ari Paleta/DGABC


Começa hoje nas sete cidades do Grande ABC a 3ª edição da Copa Consórcio ABC/Uniligas de Futebol Amador. Com a participação de 28 equipes - quatro de cada município - o torneio agitará durante os próximos seis sábados a várzea da região. O campeonato será de turno único e as duas melhores das sete chaves, somadas as duas com melhor índice técnico, passam de fase. A final está prevista para o dia 8 de novembro. Serão, portanto, quase dois meses de disputa. O atual campeão, Nacional de Vila Vivaldi, de São Bernardo, defende o título.

A classificação das equipes para o torneio foi de acordo com a posição final nas ligas municipais. No entanto, em razão de falta de verba ou da disputa de outro campeonato, alguns times desistiram de participar da competição.

"A posição final nos municipais é classificatória, mas não obrigatória. Nós fazemos o pedido para que os quatro primeiros de cada participem, mas isso não é respeitado. Seria interessante, mas não é regra", explicou o presidente da Liga Mauaense de Futebol, Marco Antonio Capuano, o Quinho, que também preside a Uniligas pela terceira vez.

Podem ser citados como exemplo os casos dos campeões de Mauá (AMPA) e de Ribeirão Pires (Quarta Divisão), que não participarão da Uniligas. O primeiro não disputará por falta de verba, enquanto o segundo está suspenso do torneio - em razão de WO's na edição de 2007. Há também o caso do Vasquinho, vice-campeão de Ribeirão Pires, que não estará no torneio pois participa do Campeonato Amador do Estado de São Paulo, organizado pela FPF (Federação Paulista de Futebol).

"Está na hora de pensar grande. É necessário mais recursos para a competição. Se tivesse mais incentivo, com certeza todas as equipes viriam", comentou Quinho, que deixa a presidência da Uniligas neste ano, após passar o triênio 2006/2007/2008.

O dirigente, porém, não sai com o sentimento de dever cumprido. "Saio frustrado. Minha luta era para que o campeonato fosse bancado por empresas e não pelo dinheiro público", comenta. "É impossível com sete prefeitos e tantas empresas na região não conseguir vender essa idéia. Fico contente pelo nível do futebol, mas infelizmente não consegui pôr em prática essa ajuda financeira", completa Quinho, que será substituído pelo presidente da Liga Ribeirãopirense, Miguel Jonas Barbosa.

Mas é com espírito de um futebol forte e de alto nível que o torneio tem início. "Hoje o futebol deixou de ser amador. Já é semiprofissional. Tem jogador que ganha em uma vez por semana mais do que os profissionais. É esperar e ver no que vai dar", concluiu o dirigente.




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