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Circulaçao de Trolebus volta ao normal após paralisaçao
Do Diário do Grande ABC
19/02/2000 | 13:36
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A linha de Trolebus Jabaquara-Sao Mateus foi normalizada na tarde deste sábado, após a paralisaçao da categoria contra a morte de um colega de trabalho durante um assalto sexta-feira, em Santo André.

Aguinaldo Vieira, 38 anos, foi enterrado por volta das 11h da manha deste sábado, no cemitério da Vila Paulicéia, em Sao Bernardo. Alguns motoristas compareceram ao local, mas nenhum incidente foi registrado.

O assalto ocorreu na madrugada de sexta-feira, na parada Nestor de Barros, localizada na altura do nº 5.000 da rua Oratório, no corredor Jabaquara-Sao Mateus.

Dois suspeitos do crime foram capturados pelos investigadores do 5º DP no começo da noite destas sexta na favela da Juta: Carlos Eduardo Rocha de Souza e Fábio do Nascimento, ambos maiores. Com eles, foram encontradas duas armas, uma pistola e um revólver. Os outros dois ainda estao foragidos.

O primeiro assaltante subiu no coletivo como usuário, na parada Nestor de Barros, no corredor Jabaquara-Sao Mateus. Outros três estavam no mesmo ponto e entraram logo em seguida, atirando.

Mesmo com o condutor ferido, o veículo continuou em movimento e só parou depois de bater contra dois postes de energia da rede aérea do corredor. Enquanto o trolebus seguia desgovernado, a quadrilha continuava agindo.

Seis passageiros foram feridos. Mário Rocha Pereira dos Santos levou um tiro no tornozelo, Claudete Alves da Silva recebeu coronhadas na cabeça, Raíldo Santos Silva foi baleado nas nádegas, José Eduardo dos Santos, nas costas, José Eduardo dos Santos e Durval Borges Pinto também foram atingidos e sofreram lesoes corporais.

Os motoristas afirmam que os assaltos nesta linha sao freqüentes há uns cinco meses, sempre com as mesmas pessoas agindo e no mesmo horário. O Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC já enviou vários ofícios à PM, alertando sobre o problema. "Saímos de manha para trabalhar e nunca sabemos se vamos voltar. Fizemos apelos à polícia, mas nada foi feito", disse o presidente Francisco Mendes da Silva.

Aguinaldo Soares trabalhava na EMTU havia quase oito anos. Ele era casado e tinha dois filhos.




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