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Número de acidentes permanece estável no SAI
Por Fernanda Borges
Do Diário do Grande ABC
07/08/2010 | 07:00
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O número de acidentes permaneceu estável no primeiro semestre deste ano nas estradas do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados da Ecovias - concessionária que administra o complexo - foram 3.291 acidentes em 2009 contra 3.303 neste ano.

O índice de mortes também registrou leve alta, sendo que no primeiro semestre deste ano foram 54 óbitos contra 53 no semestre anterior. Considerando que houve aumento de 4,25% do fluxo de veículos que circula no SAI, a taxa de mortalidade caiu de 3,18 para 2,96.

Para o gerente de atendimento ao usuário da Ecovias, Eduardo Di Gregório, os dados mostram que o trabalho de prevenção realizado nas estradas tem mostrado resultados positicos. "Trabalhamos constantemente nos pontos de atenção, que são aqueles onde ocorrem um número maior de acidentes. O objetivo é sempre realizar melhorias estruturais para dar mais segurança, além de conscientizar os motoristas sobre a importância do respeito às leis de trânisto", explica.

A Ecovias desenvolve o PRA (Programa de Redução de Acidentes), que no ano passado destacou 14 pontos de atenção no SAI. Do total, 11 apresentaram redução dos índices no primeiro semestre de 2010. "Grande parte dessa melhoria ocorreu graças a redução da velocidade de 110 km/h para 90 km/h nos trechos urbanos."

Segundo Gregório, o que chamou a atenção foi a alta de 6,6% do número de acidentes envolvendo caminhões neste ano. "No entanto, é preciso lembrar que o fluxo destes veículos cresceu 13,13% no período, passando de 2.710 para 3.066. Quando há um crescimento da circulação, é normal que também seja registrado uma incidência maior de ocorrências."

Os locais onde foram registrados os maiores números de acidentes com veículos de grande porte foram o trecho de serra da pista norte da Rodovia dos Imigrantes, do km 40 ao km 57; o trecho de serra da pista sul e norte da Via Anchieta, do km 40 ao km 54; e na pista leste e oeste da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, já na Baixada Santista, do km 6 ao km 8,5.

"Para os demais veículos, os pontos mais críticos sao os acessos aos trechos urbanos, que demandam a redução de velocidade. Muitos motoristas não percebem e acabam colidindo no carro da frente", afirmou. Atualmente, um dos locais monitorados com atenção pela concessionária é o trecho entre o km 11 ao km 9,7 da Anchieta, na chegada à Capital. No primeiro semestre do ano passado foram registrados 68 acidentes no local, contra 50 neste ano.

O gerente de atendimento ao usuário da Ecovias afirma que a fiscalização é fundamental para garantir que os índices de acidentes não crescam no SAI. "A circulação de veículos é intensa, por isso precisamos do apoio diário da Polícia Rodoviária para controlar fatores como o excesso de velocidade e demais infrações cometidas pelos motoristas", ressaltou Gregório.

SEGURANÇA - E a Polícia Militar Rodoviária tem outra missão importante no sistema que é a questão da segurança. Entre as ações desempenhadas estão a fiscalização de itens obrigatórios nos veículos e dcumentação, operações contra embriaguez ao volante, além de policiamento para reprimir roubos e tráfico de entorpecentes.

O tenente Silva Neto, comandante de Pelotão do Sistema Anchieta-Imigrantes, destaca também as ações do TOR (Tático Ostensivo Rodviário) no SAI. "O TOR participa em apoio as demais viaturas durante as ações destacadas acima e também foca o policiamento em áreas com índices criminais, que ficam próximas aos trechos urbanos das rodovias", explica.

No primeiro semestre deste ano a Polícia Rodoviária registrou 38 roubos no complexo, contra 42 no mesmo período do ano passado. "Precisamos lembrar que os ladrões etsão sempre visado a oportunidade, então os motoristas devem evitar a parada nos acostamentos e, em caso de real emergência, procurar apoio em bases da polícia ou em postos de combustíveis", orienta o tenente.




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