A empresa, que no último dia 18 assinou com a Agência Nacional de Energia (Aneel) os contratos de concessao de distribuiçao de energia elétrica para CFLCL e CENF, com prazos de 20 anos, garantiram o reajuste anual das tarifas de energia elétrica com base na fórmula paramétrica, que reflete a evoluçao de custos: os custos com a energia comprada e os impostos inerentes ao setor elétrico passam a ser repassados diretamente ao consumidor, enquanto os itens da receita serao reajustados pela variaçao do IGP-M estipulados pela Aneel para a Cataguazes: para quem compra energia das empresas do grupo os aumentos a serem cobrados em três parcelas mensais e sucessivas, totalizam 15,67% (CFLCL), 11,12% (CENF) - e 4,85% (Energipe).
As três empresas, por sua vez, passaram a comprar desde a mesma data, a energia que fornecem com aumento de 23,76%, 11,19% e 7,90%, respectiva. A diferença de 6,11% no spreed entre a tarifa média de fornecimento e de compra de energia das três empresas vai gerar um aumento anual no faturamento consolidado da empresa de cerca de R$ 28 milhoes (dos quais R$ 13 milhoes já em 1999) e vai compensar os aumentos de custo com encargos do setor elétrico.
Desde o início do ano, as empresas Cataguazes-Leopoldina vêm registrando contínuos aumentos de consumo de energia elétrica. Ao todo, a empresa forneceu 1315 GWh para 681 mil consumidores, o que perfaz um aumento médio de 6,8% em relaçao aos cinco primeiros meses de 1998. Novamente a taxa foi puxada pela Energipe, cujo aumento foi de 8%, seguida da CFLCL (5,6%) e CENF (2,9%). Tanto nas áreas de atendimento da Energipe quanto na CFLCL, a classe mais consumiu foi a industrial. Na área de concessao da CENF, onde essa classe teve perfomance negativa (-3,9%), a classe comercial foi a que mais consumiu, com aumento de 10,8% em relaçao a igual período de 1998. Em termos de receita operacional bruta consolidada, as empresas atingiram R$ 146,2 milhoes. O aumento foi de 4,6% em relaçao aos cinco primeiros meses do ano passado.
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