Síndicos de edifícios residenciais e comerciais de São Paulo devem se atentar a chegada do final do ano para darem início ao planejamento financeiro para o exercício seguinte.

O momento é de revisar os gastos e contas condominiais. A orientação é dada pela empresa de administração condominial do Estado, Lello. Mas, para que o planejamento orçamentário apresente efeitos práticos, é necessário tempo e muito cuidado na análise de todos os itens que compõem a despesa do condomínio. “Decisões precipitadas ou mal avaliadas podem por em risco a segurança e a qualidade dos serviços oferecidos aos moradores”, revela a gerente de relacionamento da Lello Condomínios, Angélica Arbex.

Além disso, a revisão de contas permite avaliar quais foram as melhorias feitas durante o ano no condomínio, índice de inadimplência e como estão as reservas da poupança. Esses fatores são essenciais para se ter uma visão de gastos no ano seguinte.

Para ela, o trabalho de revisão de despesas precisa ter uma avaliação detalhada da folha de pagamento do condomínio, que chega a representar metade dos gastos gerais. Ela explica que o problema, muitas vezes, não está no excesso de funcionários, mas na falta – o que gera pagamento de horas extras em demasia.

Ainda em relação à folha de funcionários, é importante que o síndico não esqueça de programar, no planejamento que será submetido à assembléia de moradores, o rateio do décimo terceiro do próximo ano em 12 parcelas iguais, para que a quota do condomínio não sofra aumentos expressivos nos meses de novembro e dezembro. O valor arrecadado poderá ser depositado em uma conta de poupança.

Serviços - Os contratos de prestação de serviço ao condomínio também devem ser levados em conta, principalmente os de manutenção e conservação de elevadores, que chegam a representar 12% das despesas.