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Construção civil faz pacto para incluir deficientes
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
21/02/2008 | 07:01
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A SRTE-SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) e o SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) assinaram nesta quarta-feira um pacto para a contratação de trabalhadores portadores de necessidades especiais.

O acordo vai valer para todo o Estado de São Paulo e faz parte de um projeto da superintendência para buscar a inclusão de deficientes, o que faz parte da Lei de Cotas.

Segundo a SRTE-SP, há 682 empresas da construção civil que precisam se encaixar na lei. Atualmente, o órgão registrou o emprego de 1.900 pessoas portadoras de necessidades especiais em 282 empresas.

No entanto, esse número deveria ser de 9,9 mil empregos. Somando-se às empresas não fiscalizadas pela superintendência, o número de vagas destinadas a pessoas com deficiência chega a 14 mil.

O pacto tem como objetivo fazer o segmento de construção civil capacitar e empregar deficientes. As empresas terão de apresentar um relatório periódico para a SRTE-SP mostrando uma evolução no quadro de contratações desses trabalhadores caso não queiram ser multadas pelo órgão.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Bernardo e Diadema, Cladeonor Neves da Silva, o pacto é positivo, mas a entidade teme que esse deficiente seja contratado apenas para cumprir a lei, sem exercer realmente uma função dentro da empresa.




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