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Os dois novos mortos, um membro do Movimento pela Mudança Democrática (MDC, oposiçao), que morreu em conseqüência de torturas, e um militante da Zanu-PF (partido no poder) elevam a pelo menos 30 o número de mortos na violência política, que começou em abril.
Centenas de outras pessoas foram espancadas nos ataques às 1.500 fazendas de brancos que foram progressivamente ocupadas até a data. A Associaçao de Direitos Humanos do Zimbábue (ZimRights) afirmou que mais de 6 mil famílias tiveram que fugir de suas casas.
Os mortos sao essencialmente membros da oposiçao, um militante do partido do presidente Robert Mugabe, quatro fazendeiros brancos, vários colonos negros (que teriam apoiado a oposiçao) e um policial.
Nesta segunda-feira também venceu o prazo para que sejam registrados os eleitores cujos nomes nao apareceram na primeira lista, recentemente publicada.
A oposiçao acusou as autoridades de terem apagado deliberdamente os nomes das pessoas que votariam na oposiçao nas eleiçoes de 24 e 25 de maio.
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