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Bird: Wolfensohn garante que deixa a presidência neste ano
Da AFP
02/01/2005 | 16:40
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O presidente do Bird (Banco Mundial), James Wolfensohn, 71 anos, disse nesta sexta-feira, em entrevista à rede de TV americana ABC, que vai entregar em 2005 o cargo que ocupa por uma década. "Estou há dez anos e penso que provavelmente é muito tempo", declarou, acrescentando que existe a possibilidade de continuar trabalhando no organismo, caso os acionistas considerem necessário.

O Bird, que tem sede em Washington, é tradicionalmente presidido por um americano. Wolfensohn, cujo atual mandato termina em junho, nasceu na Austrália no dia 1º de dezembro de 1933, mas naturalizou-se americano.

O atual presidente do organismo já havia dito em outubro que anunciaria em breve se haveria uma nova candidatura a um mandato de cinco anos ou se seguiria o conselho da família e deixaria o cargo. Depois da reeleição do presidente George W. Bush, cresceu a dúvida sobre um terceiro mandato de Wolfensohn devido às relações muitas vezes tensas entre o dirigente do Bird e o governo republicano.

Wolfensohn, que ficou rico com sua carreira no setor de investimentos antes de assumir a instituição, foi proposto para o atual cargo em 1995, pelo presidente democrata Bill Clinton.

Durante seus dois mandatos, a política econômica do Banco Mundial deu enfoque à luta contra a corrupção e promoveu junto com o FMI (Fundo Monetário Internacional) a redução da dívida externa dos países mais pobres do mundo.

Anteriormente, o Bird foi dirigido pelo ex-secretário da Defesa do John F. Kennedy, Robert McNamara, considerado um dos principais promotores da Guerra do Vietnã.




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