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MP investiga superlotação em trens da CPTM na região
Do Diário do Grande ABC
09/11/2007 | 07:50
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O MP (Ministério Público) de Mauá investiga denúncia de superlotação dos vagões da linha D (Luz-Rio Grande da Serra) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Por dia, 260 mil pessoas passam pelas estações que cruzam o Grande ABC. Os 37,2 quilômetros são percorridos, em média, em 54 minutos.

O promotor de Justiça Edi Fonseca Lago acatou solicitação da vereadora de Mauá Cássia Rubinelli (PSB). No documento enviado ao MP, a socialista pede a abertura de uma ação civil pública, por causa das más condições dos passageiros.

“Além das superlotações, também denunciamos situações de assédio sexual, principalmente em horários de pico. Ficamos satisfeitos de saber que o Ministério Público aceitou a nossa denúncia”, disse a vereadora.

Agora, a promotoria de Justiça de São Paulo também irá acompanhar o caso.

Na carta encaminhada ao promotor, Cássia ainda aponta o problema de transporte sobre os vagões. “Pessoas são obrigadas a viajar como ‘pingentes’, ou seja, dependuradas nas portas dos vagões, correndo risco de morrer em caso de queda ou choque.”

Cássia anexou fotografias que mostram a superlotação em vagões. “Conversamos com usuários, que confirmam atrasos, lotações e as péssimas condições dos trens.”

Procurada ontem, a CPTM informou que só iria se pronunciar após ser notificada.

Em agosto, o governo do Estado anunciou investimentos de R$ 770 milhões na linha que liga o Grande ABC à Capital. Mas as melhorias só deverão ser percebidas em 2011, quando comecará a operar o Expresso ABC.

O objetivo é que o intervalo entre as composições diminua de 15 para seis minutos, o que deve dobrar o número de passageiros.



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