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Técnico para 2015 vira tema de eleição no Corinthians
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06/11/2014 | 07:00
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Tite, Oswaldo de Oliveira ou Vanderlei Luxemburgo. A escolha do novo treinador do Corinthians virou o tema central das eleições para presidente. O pleito, que só acontece em fevereiro de 2015, agita os bastidores do clube. O assunto tomou corpo depois que o atual presidente Mário Gobbi afirmou que o time seria comandado por um técnico interino por 30 dias, durante a pré-temporada, em janeiro.

Mais do que sugerir que não renovaria com Mano Menezes, Gobbi expôs o problema que se criou ao não conseguir antecipar as eleições, de fevereiro de 2015 para o fim deste ano. Na verdade, ele não quer que o Corinthians seja comandando por um treinador interino em janeiro, apesar de Sylvinho, auxiliar técnico, ser bem-visto por boa parte dos dirigentes.

Gobbi não descarta que o clube tenha um novo treinador no início de 2015, antes das eleições para presidente. Por isso ele ainda tenta um consenso para fechar com um treinador que não tenha rejeição dos candidatos à presidência.

Roberto de Andrade, candidato da situação, já lançou a sua candidatura. A oposição deve confirmar o nome de Paulo Garcia até o fim deste mês. Estes são os dois principais nomes à sucessão. Ilmar Schiavenato, que foi diretor de Gobbi, lançou uma candidatura de terceira via. No entanto, pesquisas internas do clube apontam que Roberto de Andrade e Paulo Garcia estariam empatados (50% a 50%) na preferência dos sócios que elegem o presidente.

Gobbi não renova com Mano Menezes porque sabe que o atual treinador tem rejeição entre os candidatos. A oposição já disse que, se vencer, Mano não continuaria no comando do time. O único que seria um consenso entre todos os candidatos é Tite, ainda sem clube desde que deixou o Corinthians. O gaúcho é o preferido de Roberto de Andrade, diretor de futebol até 2013.

Dirigentes próximos a Roberto dizem que Tite está "fechado" com ele para 2015. Mas ainda não houve nenhuma proposta para trazer o treinador de volta. O Corinthians sabe que se quiser Tite terá de procurar o treinador tão logo termine o Brasileirão - ele também está cotado para substituir Abel Braga no Internacional.

O plano B da situação é Oswaldo de Oliveira, ex-técnico do Santos. Desde de setembro, ele está sem trabalhar, mas disse que voltará a dirigir um clube em janeiro. A favor estaria o salário, mais baixo que o de Mano Menezes e o de Tite. A diretoria quer reduzir o patamar dos salários dos treinadores - Mano recebe cerca de R$ 600 mil por mês.

Cartolas que apoiam a candidatura de Paulo Garcia garantem que não têm restrições ao nome de Tite, mas gostariam de contratar Vanderlei Luxemburgo, técnico do Flamengo.

Em meio à polêmica mudança de treinador, Mano Menezes tem dito que sua missão é levar o time à Copa Libertadores. E, após o novo tropeço em casa, no sábado passado, contra o Coritiba, é preciso recuperar os pontos perdidos fora de casa.

Neste domingo, o rival será o Santos, no estádio Itaquerão. Em clássicos, o retrospecto em sua nova casa é bom - o Corinthians venceu o Palmeiras e o São Paulo. Para este jogo, Mano Menezes terá a volta do atacante peruano Guerrero.




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