Esportes Titulo Ramalhão
Vitória para manter a evolução no Santo André

Ramalhão projeta os três pontos contra o América-RN,
nesta terça, no Bruno Daniel, para continuar em ascensão

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
27/07/2010 | 09:54
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É unânime no Santo André: a pausa para a Copa do Mundo foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para o time. Com a saída de 18 jogadores (dentre eles sete titulares) e a chegada de outros 22, a equipe vice-campeã paulista acabou desmontada e o entrosamento foi por água abaixo. Agora, no pós-Mundial, o Ramalhão se mostra diferente e será colocado mais uma vez à prova hoje, às 21h, contra o América-RN, no Estádio Bruno Daniel.

Enquanto a bola rolava na África do Sul, os jogadores andreenses ganharam duas semanas de folga. Depois disso, retornaram à bateria de exames e inter-temporada em Poços de Caldas. Quando a Série B voltou à ativa, logo de cara encarou o São Caetano e perdeu por 3 a 2. Na sequência, goleada sobre o Duque de Caxias, 4 a 1, e empate por 2 a 2 com o Figueirense, no Sul. E essa evolução o técnico Sérgio Soares credita ao Mundial.

"Depois do jogo contra o Coritiba (na sétima rodada) houve a parada para a Copa, que contribuiu muito para o aspecto físico da equipe. Muitos dos jogadores que chegaram estavam com deficiência nessa parte. Esse tempo também nos serviu para ganhar condição. Na volta, já foi apresentado um crescimento contra o São Caetano, apesar do resultado. Diante do Duque (de Caxias), mantive a postura tática e ganhamos. E quando enfrentamos um bom time (Figueirense), deu para ver de fato a evolução", analisou o treinador andreense.

E para manter a equipe em ascensão, o técnico não quer perder chances em casa. "Temos de nos impor, porque esses três pontos serão muito importantes para nós", comentou Soares. Se o Ramalhão conquistar a vitória pode assumir a décima colocação na tabela, chegando aos 14, a quatro do G-4.

Sem desfalques para a partida, o treinador conta com o retorno do volante Alê, que cumpriu três jogos de suspensão (leia na matéria abaixo). "Com sua volta ganhamos muito na marcação, na transição entre a defesa e o ataque e no equilíbrio do time", explicou Sérgio Soares.

Em situação ruim na classificação, na 18ª colocação, com sete pontos, a equipe potiguar vem ao Grande ABC precisando somar pontos de qualquer jeito. Nem por isso Sérgio Soares acredita que o adversário vá se expor. "Acho que devem jogar fechados, mas se vierem abertos, melhor, porque o jogo fica mais franco como gostamos", definiu o treinador, que ainda citou as qualidades do América-RN. "É um adversário com jogadores de qualidade como o Reinaldo, o Esley e o Alan Delon. Necessita de cuidados", concluiu.

Alê volta de suspensão e reedita dupla de sucesso ao lado de Gil

A dupla de guerreiros do meio-campo andreense está recomposta. Após quase dois meses, os volantes Alê e Gil voltam a defender juntos o Ramalhão na partida contra o América-RN. Isso deve-se ao retorno de Alê, que cumpriu três jogos por ter recebido o terceiro cartão amarelo no jogo contra o Coritiba (pela sétima rodada, ainda antes da Copa do Mundo) e pela suspensão imposta pelo STJD em razão das ofensas ao árbitro do mesmo jogo contra o Coxa.

"Jogar com o Gil é um privilégio. Com ele formei uma das melhores duplas da minha carreira. A gente se entrosou rápido. Ele me ajuda muito", disse Alê, que comemorou o retorno ao time. "Estava desesperado para poder jogar e ajudar meus companheiros. Foram quase dois meses longe e é muito ruim assistir só pela TV. Ficar só treinando é complicado. Espero voltar com força total."

Torcida protesta contra preços dos ingressos no Bruno Daniel

Não é de hoje que a torcida andreense está descontente com o preço para os jogos do Ramalhão no Estádio Bruno Daniel. No Brasileirão do ano passado foi assim, no Paulistão deste ano idem e agora, na Série B, os ramalhinos voltam a reclamar, mas desta vez com um protesto formalizado.

A Fúria Andreense, por meio de página na internet, promove campanha pela redução dos atuais preços (R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia) para a metade disso (R$ 10 e R$ 5, igual ao Anacleto Campanella, em São Caetano) para as arquibancada, enquanto às cadeiras cobertas seriam mantidos os valores. Além disso, pedem à diretoria ampliação do número de postos de venda e a comercialização de pacotes a empresas, clubes e associações.

Nas páginas de relacionamento na internet, o protesto ganhou força e torcedores chegaram a cogitar preços a R$ 5 a inteira e R$ 2 a meia.




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