Artigo

O Brasil está prestes a receber uma das maiores competições esportivas do mundo, a Copa 2014, e isso significa grandes investimentos em infraestrutura e desenvolvimento econômico, esportivo e social. Todas as áreas terão ganhos. As cidades que sediarão os jogos serão as primeiras a ser beneficiadas com grandes projetos de infraestrutura, como a preparação dos estádios, seja recuperando os já existentes, seja pela construção de outros prédios, além da reformulação do sistema de transporte público, melhoria na segurança e até mesmo na movimentação da iniciativa privada para a infraestrutura de turismo, com a construção de hotéis, restaurantes, o que inevitavelmente acarretará a geração de empregos em diversos setores.

Porém, uma das maiores preocupações no cenário traçado é a polêmica sobre a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol durante a Copa 2014. Atualmente, a venda está proibida por conta do Estatuto do Torcedor e por causa da legislação própria de alguns Estados, como é o caso de São Paulo. Entretanto, não existe nenhuma lei que proíba a publicidade.

Sendo assim, recentemente apresentamos projeto de lei na Assembleia Legislativa, acrescentando a proibição da propaganda por se tratar também de forte incentivo aos jovens a consumir essas bebidas.

A liberação da bebida alcoólica, de maneira geral, afronta os princípios do Estado de São Paulo, que vem realizando fortes ações para coibir o consumo de álcool por menores e tem legislado de forma eficiente e de acordo com o interesse público para melhorar o convívio social.

No Brasil, a população está enfrentando grave problema com o alto consumo de bebidas alcoólicas, que hoje é epidemia de Saúde pública. Brigas e confusões dentro e fora dos estádios, nas ruas, no trânsito, ocasionando muitos acidentes, lesões corporais e até mortes dos mais variados tipos, estão acabando com o sossego dos torcedores de verdade, que querem se divertir e torcer.

É preciso dar cartão vermelho às bebidas alcoólicas nos estádios e criar ambiente mais saudável e seguro para as famílias. Bebida alcoólica não combina com esporte. Pelo contrário, o esporte é uma das alternativas mais importantes para afastar os jovens do álcool e das drogas.
Em um País maravilhoso como o Brasil, com tantas atrações turísticas, não faltarão oportunidades e locais para tomar uma cervejinha e degustar a famosa caipirinha brasileira.

Orlando Morando é deputado estadual pelo PSDB.


Palavra do leitor

Projeto
Gostaria que o deputado estadual José Bittencourt (PSD de Santo André) fornecesse a relação de projetos de lei úteis que apresentou na Assembleia. Como pode um representante do eleitor ter ideia de tamanha infantilidade e apresentar projeto tão ridículo. E ainda com os altos ganhos pagos com o suor do pobre povo brasileiro?
Elcio A. Carvalho
São Caetano

Antes do tempo
Em Mauá a campanha política já começou há muito tempo. A cidade está suja, com faixas para todos os lados. Chega ao cúmulo de gastar dinheiro público para agradecer colocação de semáforo, asfalto, inauguração de UPA etc. Quando tudo isso é obrigação e não favor do poder público. Precisamos da reforma política urgente, iniciando pelo fim da reeleição de presidente, governador, prefeito, senador, deputados estaduais e federais e vereadores.
Antônio Marcos Costa
Mauá

Gratidão
Deixo aqui registrada neste Diário minha gratidão a toda a equipe do Incor (Instituto do Coração de São Paulo) pelos dois meses que se dedicou em cuidar de minha irmã que, infelizmente, depois de todos os cuidados médicos, morreu domingo. Foi com satisfação que pude presenciar a cada dia esses cuidados. Meu sonho é ver a Saúde pública de tal qualidade em todos os municípios do Estado, pois nem todo mundo tem acesso a tais hospitais. Sou grata a Deus por ter dado o privilégio de minha irmã ter sido tratada com dignidade. Saúde pública de qualidade é questão de respeito, e isso deveria ser a maior luta de todos os políticos que almejam destaque em sua jornada.
Rosângela Caris
Mauá

Sonhos
Gostaria de parabenizar o Correio Sônia Maria, em Mauá, por ter realizado meu sonho e me fazer acreditar que o Papai-Noel existe. Também por ter concretizado sonhos de muitas crianças da Escola Estadual Walter Belian, no Jardim Santa Adélia, em São Paulo. Fiquem com Deus. Um abraço.
Robert Queiroz da Conceição
Capital

Pena de morte
Já existe no Brasil a famigerada pena de morte, aprovada pela maioria dos ministros do STF. Só que a tal aprovação não veio para os de cérebros anormais (canalhas de toda espécie) que tornam a vivência um engodo e que circulam entre os bons, quando deviam ser separados e banidos (em alguns casos, tratados). A pena de morte se apresenta, iniciando pelo anencéfalo, que deve chegar ao fim da gestação, ter o direito de nascer, mostrar que existiu e então morrer, tendo participado, mesmo que por pouco tempo e sem consciência aparente, do milagre da vida. Sempre uma surpresa para os que creem, pertencentes a um Criador, sabendo-se que o corpo, desde o zigoto, pertence à alma, e a mais ninguém, venha como vier.
Antônio Melo
Santo André