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Por que a Lua existe?

Relação com a Terra influencia no ciclo das marés dos oceanos e no eixo de rotação do nosso planeta

Por Luís Felipe Soares
16/04/2017 | 07:05
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Arquivo pessoal


Existem diversas explicações para o surgimento da Lua, mas a teoria mais aceita entre os estudiosos é a de que ela nasceu a partir da colisão da Terra com algum tipo de corpo celeste menor. O encontro teria feito com que diversos pedaços ficassem em torno do nosso planeta, formando o que conhecemos hoje como Lua. Para essa hipótese, os astrônomos (profissionais que estudam a ciência do universo) levam em conta o fato que os dois corpos possuem composição química semelhante e contam com idade quase parecida, com cerca de 4,5 bilhões de anos.

A relação entre a Lua e a Terra ainda existe e ocorre por causa da força da gravidade, responsável por determinar as mudanças das marés dos oceanos (com os ciclos de subida e descida agindo de maneira organizada). O Sol também ajuda nesse tipo de ação, mas a proximidade do astro cinza – sua perturbação gravitacional é o dobro da gigantesca estrela – faz com que sua influência seja maior. Outro ponto é sobre o eixo de rotação no nosso planeta, mantendo o ângulo de cerca de 23,5 graus ao longo do tempo.

A Lua é o único satélite natural da Terra, de quem está a uma distância média de 384,4 mil quilômetros. Ela possui apenas um sexto da gravidade superficial existente por aqui. Para se ter uma ideia, uma criança com 24 quilos aparentaria ter apenas 4 quilos em sua superfície. 

O astro não conta com atmosfera, o que dificulta a respiração e a movimentação dos astronautas internacionais que passaram por lá, uma vez que não há oxigênio e seus trajes precisam ser muito pesados para que não saiam dando saltos muito altos e se percam no espaço. A primeira viagem bem-sucedida para a Lua ocorreu em 20 de julho de 1969, com o norte-americano Neil Armstrong (1930-2012) sendo o primeiro homem a pisar em seu solo. Já a última jornada rumo ao nosso satélite ocorreu em 7 de dezembro de 1972.

Heitor Moreti Capas, 6 anos, de São Caetano, acredita que a Lua seja a substituta do Sol. “É preciso ter algo no céu para iluminar a noite”, diz o garoto, que sonha em viajar de foguete pelo espaço.

Consultoria de André de Castro Milone, doutor e pesquisador da Divisão de Astrofísica do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), de São José dos Campos. 




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