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Leão fica satisfeito com poder de fogo do Azulão
Por Kati Dias
Do Diário do Grande ABC
31/07/2006 | 07:37
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O técnico Emerson Leão queria ampliar sua invencibilidade no São Caetano com vitória, mas o empate em 1 a 1 diante da Ponte Preta não deixou o comandante tão insatisfeito. O treinador gostou da postura do Azulão, que não se intimidou com a forte marcação do adversário e mostrou poder ofensivo. Foram 15 oportunidades de gols somente no primeiro tempo. "Esta será a tônica do São Caetano. Uma movimentação maior no jogo e a busca pelo gol. Esta é a minha meta: incentivar o poder ofensivo da equipe", disse o treinador.

Para Leão, o melhor atleta do clube em campo foi Canindé. "Ele se movimentou bastante e procurou o gol", afirmou. Mas, na análise do treinador, os atacantes não ajudaram muito. "O Wellington Amorim não estava inspirado esta noite (sábado). Já o Élton foi bem, na medida do possível. Nesta semana, ele ficou três dias sem treinar por causa de uma virose. E, com recomendação de nosso departamento médico, ficou tomando soro. O menino tentou fazer a parte dele no jogo. É atrevido, mas não foi tão brilhante. Mesmo assim, foi destaque", complementou.

Embora a equipe do Grande ABC tenha mantido a invencibilidade de seis jogos no campeonato – quatro na Era Leão –, o time venceu apenas uma vez desde o final do recesso do Brasileiro para a Copa do Mundo. O Santos por 2 a 0, no dia 16 deste mês, no Anacleto Campanella. Por isso, Leão não escondeu a contrariedade de ter cedido o empate em casa. "Nossa obrigação era vencer aqui e dar um bom motivo para a torcida do São Caetano sorrir", complementou.
Pupilo – Leão ficou satisfeito com a estréia do pupilo Diego Tardelli como titular. Em muitas oportunidades, o ex-são-paulino mostrou agilidade. "Já sabíamos que o Diego não conseguiria jogar a partida inteira. Mas o tempo que ficou em campo mostrou que ele está disposto a se consolidar como titular", afirmou.

O treinador, inclusive, tentou justificar as atitudes de Tardelli no São Paulo. O jogador foi punido por indisciplina no antigo clube e depois foi emprestado ao Bétis (Espanha). "Ele nunca apresentou problemas disciplinares no tempo em que trabalhamos juntos. Ele se identificou comigo e está levando o trabalho a sério. Ele é um jogador inteligente, por isso nunca deu trabalho", explicou Leão. "O Diego deu certo comigo e quero que ele fique até o final do campeonato", concluiu.




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