Paulo Henrique já participava dos treinamentos, mas o Palmeiras só esperou o desfecho da parte burocrática para anunciá-lo apenas ontem como reforço do time. Além de prometer muitos gols, o atacante beijou o escudo alviverde. "Este (beijo) representa o carinho que sinto pelo clube. Sou palmeirense desde criança. A minha família também. Enfim, realizo meu sonho", declarou.

Depois de surgir no Atlético-MG, Paulo Henrique, 21 anos, atuou no Heerenveen (Holanda) nas três últimas temporadas. "Recebi propostas da Europa, mas, quando apareceu o Palmeiras, não pensei duas vezes", jurou.

O Verdão também acertou ontem a contratação da psicóloga Melissa Voltarelli, que compôs a comissão técnica de Antônio Carlos nos tempos do São Caetano. Duas psicólogas trabalham no Parque Antártica - Regina Brandão e Maria Cristina Miguel - mas nenhuma atuava exclusivamente para o elenco de profissionais. O diretor de futebol Seraphim Del Grande contou que a primeira irá permanecer como supervisora e a segunda, nas categorias de base.

MUDANÇAS - No coletivo de ontem, algo raro nos métodos usados pelo comandante, Antônio Carlos resolveu promover diversas alterações entre os titulares. Uma delas: o ala-direito Figueroa passou para o meio-campo para reforçar o setor de Márcio Araújo e Pierre. Lincoln atuou como armador. Diego Souza e Robert ficaram na frente. Na defesa, Eduardo, Léo, Danilo e Armero. Na segunda fase, Ivo, Ewerthon e Paulo Henrique substituíram Figueroa, Lincoln e Armero.

"É um tipo de prática (o coletivo) nem sempre possível no meio da maratona. Provoca desgaste. Agora, a gente se reorganiza mais", justificou Antônio Carlos, atento ao confronto contra o Atlético-PR, às 19h de amanhã, no Estádio Palestra Itália, pelas oitavas da Copa do Brasil.

A presença do presidente Luiz Gonzaga Belluzzo na Academia serviu para motivar os atletas. "Normal. Se o dirigente aparece, isso nos dá confiança", observou Lincoln. Seraphim Del Grande é outro que lá estava. "É preciso apoiar. Não importa se o momento é bom ou ruim", explicou.