Um cano da rede de água da Estrada do Regalado, no Jardim Itaussu, em Mauá, estourou anteontem e abriu vários buracos na via. O caos começou por volta das 9h. Um ônibus e um caminhão tentaram passar pela rua e, com o peso dos veículos, a rua cedeu e ambos ficaram presos.
Um trator da Prefeitura retirou os dois por volta das 12h. Quando o caminhão da Sama (Saneamento Básico de Mauá) chegou para fazer o reparo, por volta das 14h, também caiu e ficou preso em um dos buracos.
Funcionários da Sama entraram nos buracos para verificar a origem do vazamento. Uma caixa de concreto da Telefônica havia cedido e caído sobre a tubulação de água, que estourou e causou o vazamento.
A equipe da Sama restabeleceu a rede de água por volta das 17h do mesmo dia e aterrou parte da via. Ontem de manhã, a equipe voltou ao local e aterrou outro trecho da rua. Ontem à tarde, ainda havia cerca de oito metros da via em desnível.
“Vieram com três caminhões cheios e foram embora com os veículos vazios. Mas falta um pedaço”, disse a costureira Genecilda Henrique da Silva, 29 anos.
Os bloquetes foram amontoados perto da sarjeta. “Meu marido parou o carro no vizinho”, diz Genecilda, que teve a frente da casa obstruída pelos bloquetes.
SAMA
O gerente de Manutenção e Abastecimento da Sama, Luiz Gonsaga de Carvalho Leite, disse que os cabos da Telefônica não foram danificados. “O problema com a caixa (da Telefônica) pode ter sido um desgaste natural do tempo”, afirmou Leite.
VILA SÁ/SANTO ANDRÉ
Uma abertura em um muro de pilares da Transpetro, que está servindo como local para descarte de entulho e acesso de marginais, preocupa os vizinhos da empresa.
Segundo os moradores, muitas pessoas aproveitam da passagem improvisada para jogar lixo e outros materias no terreno abandonado.
O vendedor Osvaldo Mendes, morador do bairro há 40 anos, diz que o problema começou há cerca de cinco meses. “Se o muro tivesse fechado ninguém jogaria entulho. Fechando o muro, o problema acaba”, afirma Mendes.
De acordo com ele, usuários de drogas também aproveitam a abertura da área para se abrigar.
A Transpetro, subsidiaria da Petrobras e proprietária da área na Rua Taubaté, informa que tomou as devidas providências.
Em nota, a empresa esclarece que “os trabalhos de remoção do lixo do local, bem como de reparo do muro danificado” foram iniciados.
VILA VITÓRIA/SÃO BERNARDO
O aumento da população de ratos está apavorando as famílias que moram na Rua Xingu. Segundo eles, um mal conservado terreno da AES Eletropaulo está atraindo os roedores.
A dona de casa Maria de Fátima Góes de Barros, quase duas décadas morando no bairro, afirma que o problema é antigo. “Já chegamos a pagar uma pessoa para fazer a limpeza”, diz a moradora, que cotizava com os vizinhos para contratar um profissional.
Para os moradores, o mato alto e a grande quantidade de mamoneiras, combinado ao lixo e entulho que são jogados no terreno, contribuíram para o aparecimento dos bichos. “Os ratos estão subindo nas paredes e entrando nas casas das pessoas”, reclama.
De acordo com Maria de Fátima, a empresa foi avisada. “Falamos com a Eletropaulo e eles não resolveram.”
Procurada pelo Diário, a AES Eletropaulo afirma que iniciará em breve a limpeza do terreno. Segundo a concessionária, ainda nesta semana, uma equipe fará a roçada e a limpeza da área. A previsão é que o serviço termine em 20 dias.
PARQUE SÃO VICENTE/MAUÁ
Um ano após reclamação, a Sama (Saneamento Básico de Mauá) resolveu a falta de água no Parque São Vicente, de Mauá. A reclamação dos moradores do bairro havia sido feita no Diário em fevereiro de 2007.
Segundo Samuel Multini, autor da queixa, ontem a Sama trocou os canos e agora a situação está normalizada. “Antes da reportagem, foram dez anos de reclamações não-ouvidas”, diz Multini.
Os moradores do local tinham de armazenar água de madrugada para usar durante o dia. Multini está satisfeito com o desfecho da história. “Concluíram o trabalho e garantiram o asfalto para breve”, diz.
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