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Paulo Pinheiro rebate críticas do presidente do São Caetano

Prefeito afirma que cede estádio e sede social sem pedir nada em troca e ressalta que existem pessoas com capacidade de ocupar a presidência

Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
19/09/2014 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Enquanto o time luta com as últimas forças para escapar do rebaixamento à Série D do Campeonato Brasileiro, o clima entre o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, e o prefeito da cidade, Paulo Pinheiro (PMDB), está cada vez mais quente. Em entrevista exclusiva ao Diário, o político rebateu afirmações feitas pelo mandatário do Azulão na semana passada.

Nairo afirmou, nos últimos dias, que o prefeito tem toda liberdade para falar mal da equipe, da mesma maneira que ele, como cidadão, pode criticar a cidade. “Todo mundo comenta o que quer. Eu também posso falar que não gosto do trabalho dele (Paulo Pinheiro) na cidade. Estou aqui porque fui nomeado várias vezes. E pode ter certeza que se eu sair do comando hoje, o São Caetano fecha amanhã”, disse o presidente.

Ao ser informado, Paulo Pinheiro deu sua opinião. “Nós, que gostamos do São Caetano, queremos o melhor para o clube. Por isso essa insatisfação. Todo clube tem fase ruim, mas a do São Caetano não passa nunca. Um time que já foi considerado um dos dez melhores do mundo não pode estar sendo rebaixado para a Série D”, lamentou.

O prefeito também comentou a afirmação de Nairo de que, caso o mesmo saísse do cargo de presidente, o clube teria que fechar as portas. “Tem muita gente interessada em querer ajudar o clube. Pode ter certeza disso. A Prefeitura quer que o Azulão propague o nome da cidade por todo o País. Qualquer pessoa interessada em ajudar o time, estaremos de acordo com ela”, destacou.

Paulo Pinheiro também rebateu as críticas de que a Prefeitura não ajuda o clube. Na entrevista da semana passada, Nairo declarou que o poder público precisa oferecer mais ajuda aos clubes da região. “Não preciso do dinheiro da Prefeitura, mas a ajuda em termos de estádio. Tenho que pagar tudo, laudos, grama e vários outros custos que deveriam estar a cargo da Prefeitura”, disse Nairo.

Paulo Pinheiro respondeu de maneira enfática. “O estádio (Anacleto Campanella), de quem é? Eu estou fazendo uma reforma, outros prefeitos fizeram anteriormente, ampliaram arquibancadas. E, agora, com o time do jeito que está, como faz, se ele não dá nada em troca? É dificil algum clube ter a sede social que o São Caetano tem. De quem é a sede social? Os times do Interior não têm essa estrutura. Bancamos estádio, sede social e a única satisfação é ver o time lá em cima”, esbravejou.




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