Cultura & Lazer Titulo Cinema
O super-herói Lincoln

Com produção de Tim Burton, direção assinada por Timur
Berkmanbetov e roteiro do escritor, obra chega aos cinemas

Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
07/09/2012 | 07:00
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As telonas têm agora como personagem principal de entretenimento a figura de Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos de 1861 a 1865 e que morreu aos 56 anos. Baseado no livro do escritor norte-americano Seth Grahame-Smith, Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros narra a saga de Lincoln na árdua caça aos vampiros, tarefa que exerce durante a noite dividida com os diversos compromissos que tomam conta de seu dia na Casa Branca, no comando da nação.

Com produção de Tim Burton, direção assinada pelo russo Timur Berkmanbetov - que também assinou o filme O Procurado - e roteiro do próprio escritor, a obra chega aos cinemas em versões 3D ou 2D e com cópias dubladas e legendadas. Na região cinco salas exibem o longa-metragem.

Conhecido como o presidente que libertou os escravos e manteve a união dos Estados Unidos em tempos de guerra civil, Lincoln surge no filme ainda criança, aos 9 anos, quando vê o vampiro Jack Barts - vivido pelo ator Marton Csokas - vitimar sua mãe.

Cabe ao ator Benjamin Walker - que estrelou em filmes como A Conquista da Honra, Kinsey - Vamos Falar de Sexo e Bettie Page - interpretar o Lincoln já adulto e o faz com esmero, apesar da quantidade de sangue derramado e de algumas cenas pouco possíveis de serem praticadas na vida real.
Com sede de vingança, o balconista, então estudante de Direito e futuro presidente, conquista com sua interminável matança um perigoso inimigo, o vampiro Adam, estrelado pelo ator Rufus Sewell.

A batalha que ilustra Lincoln como um super-herói, sempre acompanhado de seu poderoso machado, mostra os vampiros vivendo disfarçadamente junto à sociedade norte-americana. As criaturas que têm como fonte de alimento os escravos percebem no futuro presidente - disposto a acabar com a escravatura - uma severa ameaça.

Estranho ver um nome tão respeitado como sempre foi o de Abraham Linconl ser usado como fonte de diversão assim dessa forma. Talvez a necessidade de fazer com que o público consuma qualquer coisa desesperadamente tenha perdido as estribeiras.




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