Além do clube do Grande ABC, o presidente Nairo Ferreira de Souza foi suspenso por 720 dias e o médico Paulo Forte, por 1.440 dias. Durante toda a defesa, o advogado sustentou que o São Caetano não podia ser incurso no artigo 214 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). "Vamos agora para o Tribunal Pleno provar que a nossa argumentação é totalmente válida, tanto que não há notícia de caso semelhante a esse", assegurou.
Zanforlin preferiu evitar comentários sobre uma possível ação do São Caetano na Justiça Comum, caso ocorra nova derrota no Tribunal. "Meu trabalho é somente na parte esportiva. Com relação a uma eventual ação na Justiça Comum, caberá ao clube decidir após novo julgamento no STJD". O recurso do São Caetano deverá ser julgado na segunda ou terça-feira da próxima semana, pois o presidente do STJD, Luiz Zveiter, quer encerrar todas as pendências relacionadas ao Campeonato Brasileiro até o dia 16, 72 horas antes da última rodada. O julgamento no Tribunal Pleno será feito por nove auditores, provavelmente sobre a presidência do próprio Zveiter. Em primeira instância, segunda-feira, o seu filho Flávio não integrou a comissão disciplinar. Por isso, o presidente do órgão poderá fazer parte da sessão decisiva da próxima semana.
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