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Comércio exterior: novos rumos

Apesar da crise econômica global, não se pode dizer que o comércio...

Dgabc
22/10/2012 | 00:00
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Artigo

Apesar da crise econômica global, não se pode dizer que o comércio exterior do Brasil está em crise. Há problemas, é verdade, como a queda acentuada nas exportações do agronegócio, que vinha sendo responsável pela esmagadora maioria das vendas externas, seguido pelo setor de minérios, mas ainda há tempo para se iniciar recuperação.

Também é certo que entre os Brics, grupo do qual faz parte ao lado de Rússia, Índia e China, o Brasil é o que tem tido neste ano crescimento menos significativo. Sem contar que o comércio exterior brasileiro continua residual, ou seja, em 2011, as exportações nacionais representaram 1,44% das vendas mundiais, enquanto as importações ficaram em 1,29%, o que equivale a uma corrente de comércio de 1,33%.

Apesar disso, não se pode dizer que o comércio exterior do País não tenha crescido. Afinal, triplicou na primeira década do século 21, saindo de US$ 111 bilhões em 2000 para US$ 482 bilhões em 2011. Sem contar que a olho nu é possível constatar os efeitos desse crescimento no Porto de Santos, responsável por 32% da movimentação do comércio exterior brasileiro.

Ali estão em fase de conclusão os terminais da BTP e da Embraport que, dotados de portêineres e transtêineires post panamax, movimentarão juntos a partir de 2013 mais de 3,2 milhões de TEUs - unidade equivalente a um contêiner de 20 pés - e 3,4 milhões de metros cúbicos de granel líquido, além de granel sólido. Em Guarujá, até o fim de 2013, entrará em operação o Aeroporto Civil Metropolitano da Baixada Santista. E estão em licitação pelo governo do Estado obras que deverão eliminar o gargalo no trevo de Cubatão, que hoje tumultua a circulação de caminhões entre a Via Anchieta e os terminais de Guarujá.

Para que esse ímpeto de crescimento não se arrefeça, é urgente que o governo federal tome medidas para aumentar a presença de produtos de maior valor agregado nas vendas brasileiras, o que passa pela adoção de políticas de desoneração e incentivo. Só assim será possível restabelecer equilíbrio na pauta de exportações e preparar o País para possível redução nas vendas de produtos primários para a China. Antes de tudo, porém, será necessário reduzir a atual carga tributária, além de reverter taxa de juros que alcança níveis escorchantes.

Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP.

PALAVRA DO LEITOR

Quem comandará?

Analisando a eleição em São Paulo e Santo André, pergunto: por que tanto empenho em reuniões com Dilma e Lula para eleger o PT? Caso vença, quem verdadeiramente comandará as cidades? Os postulantes só mencionam a presidente como cabo eleitoral, ou será que São Paulo e Santo André provaram que podem dar conta de sua municipalidade? A exemplo do Rio de Janeiro, São Paulo não necessitou da tropa de elite federal para abafar qualquer tumulto durante a eleição. O que se esconde por trás disso? Será que é obsessão de Lula, que disse que queria acabar com os tucanos? Ora, a presidente tem que olhar igualmente para toda a Nação, cujos aposentados são jogados ao Deus dará. Caros eleitores, não anulem seu voto, pois não terão o direito de reclamar depois.

Lúcia Calvitti Rodrigues, Santo André

Resposta

Em relação à carta do leitor Rubens Guitzel (Nota Fiscal Paulista, dia 13), a Secretaria da Fazenda esclarece que o sistema da Nota Fiscal Paulista registra 790 mil estabelecimentos comerciais varejistas cadastrados em todo o Estado. Este número cresce de forma permanente e em nenhum momento houve exclusão de qualquer contribuinte, independentemente do porte ou ramo de atividade. Em relação à distribuição de créditos pelo sistema, a Fazenda informa que os créditos da NFP variam de acordo com o valor do imposto efetivamente recolhido pelo contribuinte no período da compra e com o número de consumidores que inseriram o CPF no documento fiscal. Há possibilidade de os créditos serem menores ou até mesmo zero.

Secretaria da Fazenda

Aidan x Brunão

Quem planta vento colhe tempestade. Foi o que aconteceu com Aidan Ravin. Ao desprezar o torcedor do EC Santo André, desprezou também muitos eleitores, que deixaram de votar nele no primeiro turno e voltarão a deixá-lo de lado no segundo. Que culpa têm os torcedores pelas brigas do prefeito com quem quer que seja? Quando se fala de uma cidade, lembra-se sempre do seu time de futebol. E Santo André já teve até campeão da Copa do Brasil e participou da Libertadores. Porém, agora, é motivo de piada, pois, graças ao prefeito, corre o risco de cair para a Quarta Divisão do Brasileiro. E sair dali é muito difícil. Obrigado, doutor Aidan! E feliz retorno ao seu consultório, de onde jamais deveria ter saído.

Sebastião Oliveira, Santo André

Constrangimento

Recebi cobrança de conta não paga da Foz do Brasil. No entanto, o Banco do Brasil, onde tenho conta, se recusa a receber. Não tenho tempo para ficar em filas e é absurdo que os problemas da Foz com o BB me prejudiquem. Já basta não conseguirmos colocar esse débito em cobrança automática. Estou pensando em buscar assistência jurídica, uma vez que a não disponibilização da cobrança bancária para mim se caracteriza como recusa de pagamento, o que pela legislação brasileira quita o débito. Além disso, sofro constrangimento em não conseguir pagar o débito e receber cobrança logo em seguida. Isso caracteriza constrangimento ilegal, é forma de assédio moral e poderia principiar denúncia por perdas e danos morais. Quero soluções.

Edson Bueno de Camargo, Mauá

Santinhos

Estou cada dia mais indignada e enojada com a forma como o PT age em Santo André. No dia da eleição, desceu um bando de gente de uma Kombi com camisetas vermelhas escritas ‘Luz', ‘Amor', ‘Carinho' etc, e faziam boca de urna. Eu estava na fila para votar e eles distribuíam santinhos. Os fiscais? Não falaram nada! Parece que estavam todos comprados, fingindo não ver. Policiais? Idem! Aonde está a seriedade com o cumprimentos às leis? Será que o candidato vai cumprir tudo o que está dizendo se não cumpre nem as leis? Só quero ter o direito de poder votar com tranquilidade no segundo turno. Não quero ser importunada da minha casa ao colégio e nem quero ver a cara desses foras da lei.

Thelma Ribeiro, Santo André

Centro Hospitalar

Li nesta coluna (Municipal, dia 18) que uma senhora de 72 anos teve AVC e foi levada para o CHM Santo André, e por falta de leitos na UTI foi mantida na emergência, ficando algum tempo ali, sendo transferida posteriormente para quarto normal. Precisaram da vaga que ela ocupava e deram-lhe alta sem o restabelecimento de sua saúde. Onde estão as vagas de UTI que o prefeito diz ter criado no CHM? Onde estão os médicos contratados? Onde está a Saúde que Aidan diz ter recuperado na cidade? Me alegra saber que dia 28 está muito próximo.

Manoel Almeida, Santo André




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