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Bruno Daniel é pauta central e gera desconforto em coletiva

Ramalhão corre risco de jogar primeira fase inteira fora de casa

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
04/02/2021 | 00:01
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Celso Luiz/DGABC


 O Santo André realizou ontem pela manhã, no Hospital e Maternidade Brasil, uma coletiva para falar sobre os exames médicos feitos pelos jogadores, em fase de preparação para a disputa do Paulistão. Entretanto, em mesa composta por dirigentes, o técnico Paulo Roberto Santos, o goleiro Fernando Henrique, o volante Paulo Roberto, o secretário de Esporte e Prática Esportiva, Marcelo Chehade – além do coordenador de cardiologia dos hospitais da Rede D’Or São Luiz no Grande ABC, Thiago Líbano –, o assunto principal foi o atraso na entrega do Estádio Bruno Daniel para uso do time. E, para piorar, o Ramalhão pode ter de jogar toda a primeira fase (seus seis jogos como mandante) em outro local.

“Temos um problema, primeiramente, orçamentário, porque o estádio vai ficar em torno de R$ 3,5 milhões e a gente esperava algo por volta de R$ 2 milhões, então tem que vir o orçamentário. Isso depende da Câmara aprovar, porque vai tirar de algum lugar para ir para o estádio”, explicou Marcelo Chehade. “Após a aprovação do orçamento, em no máximo 15 dias tem de fazer a licitação da irrigação, o que deverá levar mais um mês – a drenagem a Prefeitura está adiantando com recursos próprios. E depois um mês para (instalar) o campo. Então estamos falando entre 60 e 70 dias de prazo, que é um pouco longo, mas como o time tem também a Série D e o estádio não é bem do time, mas bem público da cidade, temos de pensar nisso também. Então acredito que até o meio de abril o estádio esteja pronto para receber jogos”, continuou.

O último dos seis jogos do Santo André em casa na primeira fase está marcado para 18 de abril, contra o Mirassol. O presidente Sidney Riquetto não escondeu a frustração pela situação, mas avisou que o Ramalhão já busca locais para mandar seus compromissos. “Estamos preparados para fazer o Paulista todo fora do Bruno Daniel, se necessário. Com dificuldade terrível, porque a questão de público é relativa. Não é a presença de público que vai ter influência, mas é diferente jogar em casa, no gramado onde treina em relação a fazer uma grande parte da temporada de um campeonato difícil como o Paulista em campo neutro”, comentou.

Sem saída, o técnico Paulo Roberto também lamentou o fato. “Não podermos mandar nossos jogos dentro da nossa casa, não usá-la para a preparação, é frustrante. Esperávamos certa dificuldade devido às obras, mas não iniciar a competição sem mandar jogos em casa. Temos a consciência de que as pessoas responsáveis estão trabalhando para que isso possa se resolver e torcemos para que resolva o mais rápido possível.”

Os jogadores ramalhinos também opinaram sobre o assunto. “É complicado não jogar em casa os primeiros jogos, mas, independentemente do estádio, temos de fazer nosso papel”, ponderou o goleiro Fernando Henrique. “A gente perde um pouco, mas vamos estar preparados com o estádio ou não”, completou o volante Paulo Roberto.




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