Política Titulo Projeto polêmico
Contratação de funcionários sem concurso trava em Mauá

Câmara diverge sobre legalidade de medida proposta por Atila para cobrir vagas da saúde

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
19/02/2020 | 00:01
Compartilhar notícia
Nario Barbosa/DGABC


A Câmara de Mauá travou votação do projeto de autoria do prefeito Atila Jacomussi (PSB) que prevê a contratação direta, ou seja, sem concurso público, de 415 servidores para a área da saúde. Parlamentares divergem sobre a legalidade da medida enviada à casa por se tratar de ano eleitoral.

O Diário apurou que o desejo do governo Atila era que o projeto fosse apreciado já na sessão de ontem, mas até parlamentares da base admitiram necessidade de alterações no texto original. A pesar do impasse, as comissões de finanças e de justiça da casa deram pareceres para abrir caminho para a votação, mas foi em vão.

Além da contratação de servidores sem a realização de concurso, o ponto mais polêmico diz respeito à admissão de 100 profissionais da área administrativa. O projeto não detalha em quais setores esses profissionais atuariam. “Se todo mundo concorda que faltam médico e enfermeiros, vamos apresentar uma emenda para tirar (a permissão de contratar) os 100 agentes administrativos”, sugeriu o líder do governo, Bodinho (PRP).

A tendência, porém, é a de que o governo negocie com a base para manter o projeto no formato original. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;