Política Titulo Por unanimidade
Sto.André aprova reajuste de 8% ao funcionalismo

Texto passa em primeiro turno na casa e deve retornar amanhã para apreciação do plenário

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
16/10/2019 | 07:00
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DGABC


A Câmara de Santo André aprovou ontem, por unanimidade e em primeira discussão, o projeto de lei que institui reajuste salarial ao funcionalismo a partir do ano que vem. O texto deve retornar à pauta dos vereadores amanhã e, se passar em segunda discussão, segue para sanção do prefeito Paulo Serra (PSDB).

A proposta do governo é aplicar 8% de majoração nos vencimentos dos 14 mil servidores, em parcela única. O pagamento será efetuado em janeiro e engloba reposição do ano de 2019.

O governo também promete pagar a diferença da inflação medida em abril, data-base da categoria na cidade. Ou seja, se a soma dos índices inflacionários de 2019 e de 2020 superar os 8% propostos agora, a administração compensará o percentual excedente. Caso essa mesma soma registre número menor do que 8%, o Paço diz que manterá o percentual como ganho real aos servidores.

Até mesmo a bancada do PT votou favorável ao projeto, a despeito da relação de proximidade dos vereadores com a direção do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André, crítica ao projeto. A entidade argumentou que o reajuste não foi aprovado em assembleia – o governo contesta e assegura que houve série de debates com o comando do sindicato, com outras propostas à mesa, e que a direção sindical não deu encaminhamento para solução.

“Foram seis meses de atraso, mas não tivemos última conversa com o Sindserv. Teve até certa frieza, porque eles (sindicalistas) não vieram pressionar os vereadores. Não posso votar contrário a um aumento para a categoria”, alegou Alemão Duarte (PT), de origem do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Líder do governo na casa, Fábio Lopes (Cidadania) enalteceu a unanimidade em torno do projeto. “Foi compromisso de dar a reposição se, eventualmente, houver perdas. Também considero que o sindicato se perdeu nas negociações. Tentaram fazer uso político da situação e não conseguiram imprimir o diálogo sério com a administração”, considerou o parlamentar. 




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