Pacote de melhorias para a educação inclui conclusão de 4.000 creches e formação de professores
O MEC (Ministério da Educação) pretende implementar 108 escolas cívico-militares até 2023. Essa é uma das ações previstas no Compromisso Nacional pela Educação Básica, documento apresentado ontem, em Brasília. Ele reúne ações que serão implementadas até o fim do atual governo.
Além das escolas militares, pretende-se dar celeridade à conclusão de pelo menos 4.000 creches até 2022, conectar 6.500 escolas rurais por meio de satélite em banda larga em todos os Estados, e ofertar cursos de ensino a distância para melhorar a formação de professores, até 2020.
O documento foi elaborado pelo MEC em conjunto com Estados e municípios representados pelo Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
O plano de ação, segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, visa dar protagonismo aos Estados e municípios. “As ideias já existiam, precisava transformar a energia potencial em energia cinética”, disse. Segundo ele, o Brasil tem boas iniciativas e recursos que podem ser direcionados para melhorar a educação do País. A intenção, de acordo com o MEC, é tornar o Brasil referência em educação na América Latina até 2030. “Nós, como brasileiros, em essência, somos tão bons quanto qualquer país no mundo.”
Um dos destaques do plano é a implementação de escolas cívico-militares, pauta defendida desde a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A intenção é implantar o modelo em 27 escolas por ano, uma por unidade da federação – a medida deve atender a 108 mil alunos.
As escolas cívico-militares são instituições com equipe de militares da reserva no papel de tutores. A meta é aumentar a média do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Segundo o MEC, enquanto o índice em colégios militares é 6,99, nos civis é 4,94.
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