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Classe política reduz o ímpeto de apoio
Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
28/03/2019 | 07:00
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 Em apenas três meses de mandato, a popularidade do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), tem caído vertiginosamente, conforme apontou recente pesquisa Ibope. O curioso é que a queda, segundo analisam especialistas, se dá em grande escala por seus próprios posicionamentos, em via de regra pelas redes sociais. Caso consiga enfrentar o Congresso e aprovar reformas – que o País necessita, diga-se –, essa curva tende a mudar. A articulação derrapante da reforma da Previdência preocupa. Certo é que, neste momento, até mesmo políticos que defenderam publicamente a vitória do capitão reformado na disputa pelo Planalto, alguns do Grande ABC já no primeiro turno do pleito, agora recuam e evitam ecoar o discurso de Bolsonaro. Veremos os próximos capítulos desta novela.

 

Bastidores

 

Abraço de mãe

Em evento ontem no Teatro Municipal de encerramento das celebrações do Mês da Mulher, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), subiu ao palco do espaço com presença inusitada. Ele apareceu junto da aposentada Benícia Regina Conceição, mãe do ex-chefe do Executivo Donisete Braga (Pros), para homenagear todas as servidoras. “A dona Benícia trabalhou como servidora por décadas na área da Saúde e merece esse reconhecimento e todo o meu respeito. É em nome dela que agradeço a presença de todas e dedico este mês tão especial”, disse o socialista. Atila venceu a disputa contra Donisete em 2016, mas vale lembrar que já se aliaram no segundo turno de 2012.

 

Convite à ouvidoria

A ouvidoria municipal de Santo André, por meio do adjunto Ronaldo Martim, entrou em contato com esta coluna para relatar que a presença da ex-vice-prefeita Oswana Fameli (sem partido) na sessão de terça-feira, na Câmara, se deu após requerimento do vereador Lucas Zacarias (PTB), e assinado por outros nove parlamentares. O documento tratava de convite a comparecer no Legislativo para detalhar o trabalho da atual diretoria. Oswana foi eleita ao cargo no começo de 2018 – são dois anos de mandato. A legislação impede que o eleito participe do pleito municipal subsequente após a saída do posto.

 

CPI da Furp

A Assembleia Legislativa publicou no Diário Oficial a criação da CPI da Furp (Fundação para o Remédio Popular), que investigará irregularidades na gestão da estatal, responsável pela produção de medicamentos para a rede pública de saúde. A apuração se baseia em requerimento de Edmir Chedid (DEM), e teve apoio de outros 40 deputados. No documento, ele elenca série de denúncias feitas ao Ministério Público e TCE (Tribunal de Contas do Estado), como suspeitas de pagamento de propina e calote em fornecedores.

 

Assento sanitário

Após a instalação da máquinas alugadas de café, agora haverá substituição dos vasos sanitários. A Câmara de Santo André decidiu, e afixou aviso em algumas portas internas dos banheiros da casa, que está em andamento processo de aquisição de novas unidades. “Em breve, todos os vasos sanitários terão assentos substituídos /instalados”, diz o informe. O comunicado foi assinado pela gerência de infraestrutura e serviços do Legislativo.

 

Teatro Municipal

O vereador Eduardo Leite (PT), de Santo André, consentiu e já avisou que não irá resistir quanto à mudança no nome do Teatro Municipal, denominado Antônio Houaiss, conforme pleiteado pelo Executivo. O Paço tem projeto que visa alterar para Maestro Flávio Florence, morto em 2008. O petista deve tentar emplacar o atual nome, dado pelo seu pai, o ex-vereador Antônio Leite (PT), em outro equipamento.




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