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Em São Bernardo, alunos colocam a mão na massa durante o aprendizado

Em São Bernardo, alunos colocam a mão na massa durante o aprendizado

Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
18/02/2019 | 07:00
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Celso Luiz


 São Bernardo aposta no programa Aprendizagem Criativa, que tem como princípio o Educação Maker – movimento que visa a criação de espaços atrativos aos alunos para que ele adquira conhecimento ao ‘colocar a mão na massa’ –, para aprimorar a qualidade do ensino municipal.

Para o desenvolvimento da prática, cada uma das 180 unidades de ensino municipais e 24 creches parceiras receberam R$ 8.000, totalizando investimento de R$ 1,6 milhão. O valor será destinado à aquisição de materiais, como kits de robótica, lego e placas de arduíno (plataforma de prototipagem eletrônica). O centros educacionais também podem utilizar 10% dos recursos da APM (Associação de Pais e Mestres) para investir na iniciativa.

Além disso, oito escolas da rede funcionam como polo para o projeto e, por isso, receberam R$ 20 mil para aquisição de equipamentos mais robustos, como impressora 3D e máquina de corte a laser. 

Neste formado educacional, os estudantes participam de aulas de apoio às demais disciplinas em que podem usar a tecnologia e o conhecimento adquirido para programar e construir, no mundo físico, projetos diversos, tanto nos laboratórios de informática das unidades de ensino quanto nas salas de aula.

A Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Professora Jandira Maria Casonato, no Jordanópolis já conta com o modelo. Conforme Edeli Machado Luglio Adalberto, docente de apoio a projetos pedagógicos de tecnologia, com a aprendizagem criativa os estudantes vão além. “A abordagem permite que o aluno seja o protagonista do conhecimento. Ele pensa no projeto, cria, faz, testa e, no fim, nunca está finalizado. Por exemplo, quando o robô anda, ele quer que tenha luzes, depois, que fale, e, assim, as crianças vão aprendendo”, explicou. Segundo ela, outro ganho do projeto é que ele também reduz problemas de convívio. “Eles (alunos) aprendem a mediar conflitos e a buscar soluções.”

Secretária de Educação, Sílvia Donnini destaca a importância dos estímulos oferecidos durante as aulas para o desenvolvimento do pensamento computacional que, por meio de atividades desplugadas do computador, oferece ferramentas para o raciocínio lógico.

O método foi criado há 50 anos por Seymour Papert, do Laboratório de Mídias do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, dos Estados Unidos. 




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