Política Titulo Empréstimo
União confirma andamento de pedidos de aporte de Sto.André

Paulo Serra recebe garantia que pleito de R$ 91 mi para obras segue mesmo com fim de ministério

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
13/02/2019 | 07:00
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Claudinei Plaza


O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), recebeu confirmação ontem do secretário nacional de mobilidade urbana, Jean Carlos Pejo, de que dois de seus pleitos dentro do programa Avançar Cidades seguem em andamento, mesmo com a mudança no formato do extinto Ministério das Cidades, agora denominado Ministério do Desenvolvimento Regional.

A administração de Santo André encaminhou à União duas cartas-consulta solicitando recursos para a recuperação estrutural do Viaduto Castelo Branco, que liga a Avenida Prestes Maia à Avenida dos Estados, e a construção de avenida marginal ao Córrego Taioca, entre a Avenida Pereira Barreto e a divisa com São Bernardo. O governo solicitou R$ 91 milhões em empréstimos.

Ontem à tarde, Paulo Serra foi para Brasília tratar dos dois projetos diretamente com Pejo, cuja secretaria está vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. “Havia preocupação porque as cartas-consulta foram protocoladas quando existia o Ministério das Cidades. Queria saber dos trâmites, se os documentos seguiriam ou se seria necessário refazer (os passos). O secretário Jean nos garantiu que dará andamento”, celebrou.

Apenas para recuperação estrutural do Viaduto Castelo Branco, Santo André pleiteou R$ 21 milhões, sendo R$ 20 milhões de aporte federal e R$ 1 milhão em contrapartida. Recentemente, o Diário mostrou que a situação do viário é precária. As calçadas estão esburacadas e os guarda-corpos (espaço para travessia de pedestres), danificados e enferrujados.

Para a construção da avenida marginal ao Córrego Taioca, o pleito foi de R$ 70 milhões, sendo R$ 66 milhões em verba federal e R$ 4 milhões de contrapartida. Na visão de Paulo Serra, a via seria alternativa de acesso ao Centro de São Bernardo, hoje basicamente concentrada na Avenida Pereira Barreto.

“O governo de Jair Bolsonaro (PSL) tem deixado portas abertas aos municípios. O secretário estimou que até o fim do mês nos dará uma resposta, já que os projetos voltarão à pauta na União”, discorreu Paulo Serra.

Na visão do tucano, dois pontos foram fundamentais para que Santo André pudesse retomar o volume de pedido de empréstimos para investimentos na cidade: reorganização financeira, que possibilitou mudança no rating (classificação fiscal) da cidade, e a ausência de projetos protocolados por gestões anteriores.

“O lado considerado bom de a cidade ter passado por esse período com o nome sujo, negativada, é que se perdeu a capacidade de se endividar para aportes. Fizemos esforço na gestão e, além de elevarmos nosso rating de E para B, pudemos contar com baixo índice de endividamento, que nos permite fazer solicitações e convênios para obras”, comentou o prefeito. 




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