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Tiroteio deixa quatro feridos em Mauá

Discussão em pizzaria teve início após motoboy esquecer de entregar refrigerante para cliente; policial interveio no caso e atirou contra funcionários

Por Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
02/02/2019 | 07:00
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Quatro pessoas foram baleadas por um policial militar, na madrugada de ontem, durante uma discussão motivada pela compra de um refrigerante na pizzaria Michelângelo, localizada na Rua Alonso Vasconcelos Pacheco, Vila Bocaina, em Mauá.

De acordo com informações da Polícia Civil, a briga foi desencadeada após o motoboy do estabelecimento ter esquecido de entregar o refrigerante de um cliente durante um atendimento.

Indignado com a situação, o comprador, Victor Hugo Alves de Souza, 18 anos, foi pessoalmente à pizzaria, onde, segundo testemunhas, invadiu a área restrita aos funcionários e pegou duas garrafas de refrigerante, uma a mais do que comprou, sem qualquer autorização.

Ao ser abordado por funcionários, Victor devolveu os produtos, no valor de R$ 8 cada, mas teria sido agredido, posteriormente, pelo proprietário do estabelecimento. Ao deixar o local ferida, a vítima entrou em contato com um amigo que atua na Polícia Militar, que se prontificou em ajudá-la.

“Quando o cliente voltou para a pizzaria com o policial e outro amigo, começou uma discussão generalizada, que provocou o tiroteio”, afirmou o delegado Luiz Alberto de Oliveira, do 1º DP (Centro), responsável pelo caso. Segundo ele, durante a conversa entre os envolvidos, iniciou-se briga e os funcionários foram para cima do policial militar. Em seguida, eles teriam tentado tirar a arma do PM, que revidou e atirou em quatro pessoas.

Durante o incidente, foram atingidos Josimar Cerqueira de Jesus, 29; Wagner Calixto Siqueira, 36; Jairo de Lima, 39; e Luciano Ferreira Lopes, 44. As vítimas, que trabalham na pizzaria, foram socorridas por populares. Duas delas foram levadas ao Pronto-Socorro do Hospital Nardini e outras duas para o Hospital América. O estado de saúde das vítimas era estável até o fechamento desta edição.

A Corregedoria da Polícia Militar acompanha o caso. A princípio, a investigação trabalha com a hipótese de legítima defesa do agente, porém, as vítimas ainda serão ouvidas. 




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