Tecnologia Titulo Mudanças high-tech
VAR, relógio inteligente e mais: as tecnologias da Copa do Mundo 2018

Novidades digitais estão mudando a dinâmica das partidas, seja para melhor ou para pior

Por Bianca Bellucci
Do 33Giga
25/06/2018 | 09:18
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Muito além dos jogos, a Copa do Mundo da Rússia está sendo marcada por outro protagonista: a tecnologia. É que alguns recursos estão roubando a cena. Com uma pegada que lembra os jogos americanos, é fato que o uso de VAR e outras novidades digitais está mudando a dinâmica das partidas. Seja para melhor ou para pior. Agora, se você ainda não está ligado nas mudanças high-tech, descubra cinco destas tecnologias da Copa do Mundo 2018 mais interessantes.

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Árbitro de Vídeo (VAR)

Para tentar acabar com as polêmicas da arbitragem, entrou em campo o VAR. A sigla vem do inglês Video Assistant Referee. Já no Brasil, o recurso é chamado de Árbitro de Vídeo.

Esta tecnologia tem o objetivo de ajudar o juiz que está em campo a interpretar lances polêmicos. O VAR pode ser usado em casos de dúvida de gol, pênaltis, cartões vermelhos e ainda quando um jogador é penalizado erroneamente.

Na prática, são 35 câmeras disponíveis para rever jogadas: 19 são convencionais, oito de super slow motion e quatro de ultra slow motion, que permitem verificar um lance quadro a quadro, além de duas de ultra definição e mais duas específicas para impedimentos. Quatro juízes ficam em uma cabine e são responsáveis por monitorar todas as câmeras.

O VAR está sendo usado pela primeira em uma Copa do Mundo, embora venha sendo testado pela FIFA há dois anos em diferentes campeonatos, como o Italiano e o Português.

A Telstar 18 e o Big Bang Referee

Entre as tecnologias da Copa do Mundo 2018, a bola Telstar 18 tem chamado a atenção dos espectadores. Isso porque ela avisa o juiz toda vez que é gol. É que a redonda conta com chip NFC e envia um sinal para o relógio inteligente da autoridade do jogo.

O smartwatch Big Bang Referee surgiu de uma parceria entre a FIFA e a companhia Hublot, que criou uma versão de seus relógios especialmente para a Copa da Rússia. O aparelho tem uma versão para usuários finais também, que notifica sobre resultados e horários das partidas.

Já a bola foi produzida pela Adidas e também possui uma versão para fãs. A diferença é que a tecnologia NFC oferece funcionalidades como informações sobre o produto, conteúdo da Adidas Futebol, desafios exclusivos, entre outros.

Vale ressaltar que ambas as tecnologias estão sendo usadas pela primeira vez em uma Copa do Mundo.

Goal Line Technology (GTL)

Esta tecnologia apareceu pela primeira vez na Copa do Mundo do Brasil, em 2014. Aqui, a ideia é mostrar uma versão 3D do lance, que permite apurar com precisão se a bola cruzou inteiramente a linha do gol ou não.

Para ter essa visão, são posicionadas sete câmeras em cada gol, com capacidade de gravação em alta velocidade. O sistema então é capaz de gravar a jogada e renderizar em minutos a versão 3D.

A tecnologia foi desenvolvida pela Hawk-Eye, mesma empresa responsável por um sistema semelhante ao usado no tênis quando um jogador desafia uma decisão do juiz.

Monitoramento de jogadores

Não é incomum encontrar jogadores utilizando uma espécie de top por baixo da camisa. Mas ele é muito mais do que uma roupa. Na verdade, a peça possui um sensor de GPS que coleta informações dos atletas e que, posteriormente, podem ser utilizadas tanto para fins estatísticos quanto para acompanhamento médico.

Embora não seja uma novidade no meio, a tecnologia está sendo cada vez mais adotada pelas seleções. Na Copa do Mundo 2018, o equipamento do Brasil é capaz de transmitir em tempo real informações sobre deslocamentos, aceleração e desaceleração, mudança de direção, cargas de tensão, impactos laterais e verticais, além da frequência cardíaca.

Outros países que também apostaram no sensor de GPS são Alemanha, Portugal, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra, Marrocos e Polônia.

Transmissões em 4K

Os torcedores também não ficaram de fora das tecnologias da Copa do Mundo 2018. É que todos os jogos serão transmitidos na qualidade 4K.

Em cada estádio, uma unidade de TV fica encarregada de captar as partidas. O sinal é enviado em tempo real para uma central de transmissão em Moscou e, de lá, segue para Frankfurt, na Alemanha. Depois, é passada para o mundo todo.

No Brasil, quem tem direito à transmissão em 4K é o canal SporTV. Quem tiver uma televisão Samsung compatível com a tecnologia pode assistir ao conteúdo. Além dos jogos ao vivo, os usuários podem ver recortes dos melhores momentos e experiências como assistir à partida no meio da torcida. O único problema é que há um delay nas transmissões.

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Muito além das tecnologias da Copa do Mundo 2018, aproveite para relembrar os tweets do craque brasileiro Neymar:

 
 
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