O religioso moderado Sadredin Al Kubanji não conseguiu realizar a tradicional oração no mausoléu de Ali, considerado o lugar mais sagrado para os xiitas. A pregação foi cancelada depois que partidários do líder radical Moqtada al-Sadr feriram o irmão de Kubanji, Mohammad Baqr Al-Kubanji, jogando pedras e sapatos contra membros do Conselho.
Os dignitários religiosos do CSRII qualificaram o ato de "contrário à moral islâmica", enquanto o xeque Ahmad Chaibani, da assessoria de al-Sadr em Najaf, afirmou que "ignorantes dos dois setores se provocaram mutuamente".
Antes do ataque, cerca de 200 membros do CSRII tinham entrado no mausoléu de Ali após manifestarem-se nas ruas aos gritos de "união entre os muçulmanos". Por sua vez, partidários de al-Sadr gritaram slogans favoráveis a seu líder.
Os arredores do mausoléu estão sob controle dos milicianos de Moqtada al-Sadr, aparentemente sem armas.
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