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Previdência tira quase 22 milhões da pobreza
Por Marcelo de Paula
Do Diário do Grande ABC
30/10/2007 | 07:05
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Cerca de 21,9 milhões de pessoas estariam vivendo abaixo da linha de pobreza se não existissem os benefícios previdenciários. A informação, com base em números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi dada nesta segunda-feira à tarde, em Brasília, pelo ministro da Previdência Social, Luiz Marinho.

Em 1992 a cobertura da Previdência Social era de 66,4% da população economicamente ativa e, segundo a pesquisa, em 2002 essa cobertura havia recuado para 61,7%. Com a melhoria dos indicadores econômicos, esse percentual aumentou, em 2006, para 64%.

“Com o crescimento da economia, em três ou quatro anos conseguiremos igualar o patamar de 1992, o que não significa que nossa missão estará cumprida. Temos de continuar a crescer para formalizar mais trabalhadores e, assim, aumentar o número de pessoas protegidas pela Previdência”, comentou o ministro.

O estudo também aponta que, em 2003, sem considerar o pagamento de benefícios, 53% da população estavam abaixo da linha de pobreza. Considerando os benefícios pagos, o percentual caiu para 41,8% no mesmo ano.

Em 2006, os índices eram de 43,1% sem considerar os benefícios e de 31% com os benefícios.

Proteção - Segundo dados da Pnad, dos 80,9 milhões de pessoas ocupadas, 51,9 milhões contribuem para um regime previdenciário ou têm cobertura da previdência rural. Outros 29 milhões estão fora do sistema e, destes, 13,27 milhões recebem menos de um salário mínimo.

Nesse universo de pessoas desprotegidas, há ainda 15,42 milhões que recebem um ou mais de um salário mínimo e que, por essa razão, são consideradas potenciais contribuintes.

O estado com maior índice de inclusão é Santa Catarina, com 78,4% dos trabalhadores ativos protegidos pelo sistema previdenciário.




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