"Está claro que os esforços da Opep e de países fora da Opep têm gerado frutos", avaliou Barkindo durante uma conferência de energia na capital indiana, Nova Délhi.
A princípio, Opep e dez grandes produtores que não pertencem ao cartel haviam concordado em reduzir sua produção combinada em cerca de 1,8 milhão de barris por dia durante o primeiro semestre. Em maio, porém, o acordo foi estendido até março de 2018 e há especulação de que poderá ser renovado mais uma vez, até o fim do ano que vem.
Barkindo ressaltou, no entanto, que mais esforços serão necessários para sustentar o atual reequilíbrio dos mercados, inclusive medidas extraordinárias, como a admissão de novos integrantes na Opep.
No mês passado, os futuros de petróleo negociados em Nova York acumularam forte valorização com sinais de que os cortes da Opep e parceiros estavam finalmente começando a ter impacto no excesso de oferta global da commodity. O avanço dos preços, por outro lado, tende a estimular a produção de óleo de xisto nos EUA e pode levar alguns países participantes do acordo encabeçado pela Opep a não cumprir suas cotas reduzidas de produção.
Ainda na conferência, Barkindo disse que a Opep vem conversando com produtores de óleo de xisto dos EUA com o objeto de garantir o processo de reequilíbrio dos mercados.
"Trata-se de uma responsabilidade compartilhada por todos", comentou o chefe da Opep. Fonte: Dow Jones Newswires.
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