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João Ramalho no Paraná: a história de Doroti Demarchi

Maria Doroti Demarchi escreve do Paraná e envia a foto do almoço de formatura da 4ª série ginasial da Escola Estadual João Ramalho

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
07/10/2010 | 00:00
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Maria Doroti Demarchi escreve do Paraná e envia a foto do almoço de formatura da 4ª série ginasial da Escola Estadual João Ramalho, de São Bernardo, em 1969. Ela é a primeira à esquerda e identifica outros colegas, os arquitetos Doroti Riotto e Chiquinho.

Maria Doroti nasceu em São Bernardo. Formou-se em Letras e aposentou-se como funcionária pública municipal. Casou-se aos 19 anos com Eduardo Paulo Illi, também ex-aluno. Ficou viúva aos 28 anos. Há 25 anos tem uma união estável com outro ex-aluno, João Oliveira Burijan. Há sete anos reside no Paraná, buscando uma vida mais perto da natureza.

HINO
Os irmãos Tony e Rosa Malena Doretto resgatam a letra do Hino da Escola João Ramalho, de autoria do professor Moisés Feitosa (Masotief), com música do professor Cadorno:

São Bernardo que luta e trabalha.
Tem em nosso colégio a bonança
E no corpo docente esperança
Em vencer sua grande batalha
A cidade e escola serão
Num futuro que há por vencer
A expressão do progresso e saber
O expoente que todos verão
João Ramalho, escola querida
és um templo de amor e cultura
És também nosso lar e ventura
De bons mestres que são nossa vida.
E um dia, distantes, ausentes.
Nosso olhar para aqui volverá,
E saudosos de tudo que há,
Sentiremos que estamos presentes.
João Ramalho escola querida...
Que saudade!
Na festa do reencontro dos alunos, dia 22, no Restaurante Santo Antonio, no Batistini, Rosa Malena apresentará o hino ao vivo.

LISTA DE PRESENÇA
Confirmo minha presença. Já falei com outros colegas, entre eles o Tosiyuki Ujikawa (Tuchê), médico ortopedista. Falei com Osamu Saotome, Mauricio Rapozo, João Bonini, etc. Turma de 62. Tenho minhas cadernetas, alguns livros didáticos da época e cadernos. Só não sei se levo ou aguardo a criação do nosso museu. Será que temos gente da área de Museologia entre nós? Ramon Barazal

Crônica de São Bernardo
Texto: Benjamin Versolato
Giacomo Versolato, meu pai, foi sorveteiro ambulante. Fabricava e vendia o próprio sorvete. Mandou construir um carrinho especial com uma cobertura e que era puxado por um cavalo. Os picolés eram acomodados em seis tubos de metal, que por sua vez eram entremeados por barras de gelo. Assim ele percorria toda a Vila de São Bernardo, por sinal bem pequena.

Conta minha irmã Joana que meu pai, sabedor que uma criança não podia comprar o sorvete e que estava adoentada, foi pessoalmente levar a ela o sorvete. O mais trágico foi que a criança veio a falecer logo depois.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Terça-feira, 7 de outubro de 1980

Manchete - Planalto orienta o PDS para rejeitar a emenda Marcilio, que restabelece as prerrogativas do Congresso; capitais continuarão sem eleições.
Editorial - Cresce a responsabilidade parlamentar.
Nacional - País vai adotar horário de verão.
Rio Grande da Serra - Chuva adia a I Olimpíada da cidade.
Futebol - Final da Segunda Divisão de Acesso começa sábado com quatro equipes: Aliança (São Bernardo), União Agrícola de Santa Bárbara, Grêmio Catanduvense e São José.

1970 - Começa o 5º Campeonato Popular de Futebol de Salão promovido em conjunto pelo DIÁRIO, Primeiro de Maio, A Esportiva e Casa Esporte. Participantes: Acadêmicos 5-2, ACTU (Associação Cultural dos Trabalhadores de Utinga), Associação Paroquial de Esportes, Canarinhos Clube, Casa Esporte, Casa Lando, Cerâmica de São Caetano, Diasa Clube, GE Clube, CA Pirelli, CA Rhodia, GREI Villares, Unidos de Santa Terezinha, Vila Alice e 14 de Março. ‘

SANTOS DO DIA

Senhora do Rosário, Gustavo, Heleno ou Helano, Justina, Osita, Mateus de Mântua. Na estampa, Nossa Senhora do Rosário. A festa foi instituída pelo papa Pio 5º em 1571, quando se celebrava o aniversário da batalha naval de Lepanto. O que se diz é que os cristãos saíram vitoriosos porque invocaram o auxílio da Mãe de Deus, rezando o rosário.

Falecimentos

FIDELCINO DIAS DOS SANTOS
(Urandi, BA, 20-4-1924 - Santo André 3-9-2010)

Filho de Augusto Dias dos Santos e Maria Rosa de Jesus, o pequeno Fidelcino foi criado pelo padre da sua paróquia, no sertão da Bahia. A família era pobre, não tinha condições de sustentar mais uma boca. E vivendo com o padre, Fidelcino praticamente trabalhava para comer. Mal e mal aprendeu a escrever o nome e viria a ser alfabetizado pelas filhas já em Santo André, para onde veio quando tinha 20 anos.

Era 1944. Tempo da guerra mundial. O jovem Fidelcino veio com a cara e coragem e aqui construiu uma linda história. Em 1955, em Santo André, casou-se com Joana Ribeiro dos Santos, também baiana, e tiveram as filhas Giselia, Fidelina e Lindalva. Fez carreira na Liquigás, em Capuava, onde se aposentou como encarregado.

"Ele amava Santo André. Nunca quis voltar para Urandi. Também não gostava de lembrar do passado, porque sofreu muito", conta Fidelina, a filha do meio.

Viveu sempre no Jardim Santo Alberto, onde era muito querido. Mexia com horta, cuidava das plantas, acordava às 4h da manhã para se dedicar a esse serviço. Amava os vizinhos e frequentava a igreja da Imaculada Conceição, na Cidade dos Meninos. Era chamado de ‘seo' Dias.

Partiu aos 86 anos. Deixa as três filhas, 12 netos e duas bisnetas. Está sepultado no Cemitério do Curuçá. E era tão querido que nos últimos dias era preciso organizar uma agenda para que os conhecidos fossem visitá-lo. E verdadeira multidão acorreu ao seu velório. AM

SÃO CAETANO
Salvador Celiberto, 87. Dia 4. Cemitério da Cerâmica.
Agenor Tersi, 85. Dia 4. Cemitério da Cerâmica.
Antonio Zuliani, 73. Dia 3. Cemitério da Cerâmica.
Adilson Evangelista da Cunha, 67. Natural de Jaguarari (BA). Dia 22. Cemitério das Lágrimas.
Orlando de Souza, 65. Dia 4. Cemitério da Cerâmica.
Pedro de Jesus, 61. Dia 1º. Cemitério da Cerâmica.
Hilário Terzi, 50. Dia 2. Cemitério da Cerâmica.
Sandra Mendes da Costa, 44. Dia 3. Cemitério da Cerâmica.




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