“A região como um todo precisa agir para fornecer o ambiente seguro que os investidores estrangeiros precisam para aplicar dinheiro”, afirmou Tan, segundo informações da agência de notícias Reuters. “O clima econômico já está difícil e, além disso, temos preocupações com a segurança.”

O premiê Mohamad também acredita que a região sofrerá uma perda de investidores estrangeiros. “Os ataques afetarão o clima de investimentos, porque agora as pessoas se sentem mais inseguras. Você pode tomar todas as medidas de segurança, mas as pessoas continuarão inseguras, já que nenhuma medida de segurança é infalível”, disse.

Além da fuga de capital externo, a região também deverá sofrer no setor aéreo. As empresas aéreas da Ásia já se preparam para o impacto do atentado, prevendo que os passageiros estrangeiros cancelem seus vôos e se afastem da região.

A australiana Qantas Airways e a Singapore Airlines deverão sofrer o maior impacto da queda no turismo para a Indonésia, o que também deve contagiar empresas européias e norte-americanas. As companhias dos Estados Unidos sentem até hoje o impacto dos atentados de 11 de setembro, promovido contra as torres do World Trade Center, em Nova York, e contra o Pentágono.

No pregão desta segunda-feira, a Bolsa de Valores de Jacarta, na Indonésia, já sentiu os efeitos e caiu 10,36%. As principais perdas do mercado financeiro indonésio ficou com as ações de companhias aéreas.

Já a Bolsa de Seul fechou em alta, com o índice Kospi com valorização de 4,55%, aos 614,27 pontos. Os mercados de Tóquio e Hong Kong não funcionaram nesta segunda-feira devido à realização de feriados nacionais.

No último sábado, 187 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas na explosão de várias bombas na ilha turística.