Embora seja um crime de difícil prevenção, o número de vítimas de homicídio teve redução de 36,84% em março, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados integram as estatísticas da SSP (Secretaria da Segurança Pública), divulgados ontem pela Pasta estadual. Em março deste ano foram registradas 12 vítimas, contra 19 no mesmo mês de 2015. No Estado, houve queda de 12,88% e na Capital, de 28,07%.

“A prevenção do homicídio é feita por meio da atuação dos diversos programas de policiamento, dando ênfase às operações realizadas pelas viaturas dos Programas de Força Tática e Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas), visando abordagens a bares e outros estabelecimentos comerciais, principalmente durante o período noturno e madrugada”, pontua o comandante interino da PM (Polícia Militar) no Grande ABC, tenente-coronel Paulo Cesar Freitas Rodrigues.

Ele ressalta ainda que, por meio do PPI (Plano de Policiamento Inteligente), a PM sistematizou a metodologia de planejamento operacional, com a utilização de modelos inteligentes que permitem a organização digital de informações criminais em bases de dados, identificando as tendências e focos críticos que se situam nas áreas para onde será direcionado o patrulhamento. “Desta forma, acredito que tenhamos obtido êxito na queda de diversos indicadores criminais, dentre eles o homicídio, na comparação do primeiro trimestre de 2015 com 2016”, disse.

VEÍCULOS

Outra modalidade criminal que apresentou redução no Grande ABC na comparação entre os meses de março deste ano e do ano passado, de 3,48%, foi furto de veículos. Já o roubo de automotores aumentou 1,76%. Das sete cidades, apenas Santo André (com queda de 21,40%) e Mauá (redução de 18,58) tiveram diminuição do índice. Rio Grande da Serra permaneceu estável.

Alta também foi constatada nos crimes de roubo em geral – crescimento de 13,77% no período – e nos furtos gerais – 8,48%.

Para coibir os crimes de roubo, furto e roubo e furto de veículos, o tenente-coronel da PM destaca como ação o encaminhamento de viaturas do Programa de Radiopatrulhamento, do Programa de Policiamento Comunitário, assim como o policiamento feito a pé e com bicicletas, nos locais e horários de maior incidência dos crimes.

“Cabe ressaltar a grande importância dos registros dos delitos já ocorridos nas unidades da Polícia Militar, Polícia Civil, ou mesmo por meio da delegacia eletrônica. Essa atitude ajuda as forças de Segurança a realizarem o mapeamento das ocorrências de forma mais precisa, bem como um esclarecimento mais rápido das ocorrências, evitando assim a subnotificação dos delitos”, destaca.