Há apenas três treinadores que comandaram Santo André, São Bernardo e São Caetano. Além de Roberto Fonseca e Sérgio Soares, Luís Carlos Martins tem seu nome marcado na história da região. Não só pelo atual trabalho no Azulão, que lidera há praticamente um ano e meio, mas também pelo que fez no Ramalhão, adversário da fase quartas de final da Série A-2 do Campeonato Paulista.

Martins era o comandante do Santo André há 13 anos. Ele chegou para as campanhas da Série C do Brasileiro e da Copa Estado, atual Copa Paulista. Apesar de bons desempenhos nos dois torneios, acabou demitido após revés na penúltima rodada do Nacional para o Botafogo-PB, no Bruno Daniel, mesma época em que o Ramalhão estava classificado para a final da competição estadual. O clube conquistou o acesso no Brasileiro e o título da Copinha.

“Minha passagem (pelo Santo André) foi muito boa. Peguei o time em situação difícil e as coisas aconteceram. Subi da Série C para a Série B. Fizemos grande campanha. A diretoria sempre cumpriu o que combinou. O time conseguiu o acesso”, lembrou ele, que preferiu não se alongar sobre o ocorrido na reta final do Nacional.

“Alguns detalhes eu lembro, mas prefiro deixar quieto. O time conseguiu o acesso, isso que é importante”, desconversou.

Sobre o mata-mata, o treinador acredita em jogos complicados, mas que o São Caetano está preparado para superar o arquirrival regional.

“Vão ser jogos difíceis. Vou dar meu melhor para fazer o São Caetano avançar. Eles (Santo André) têm grandes time e treinador. Vamos procurar fazer nosso jogo. Tenho certeza que o Toninho (Cecílio, técnico ramalhino) está trabalhando o time, assim como eu do lado do São Caetano. Estou fazendo o melhor e esperançoso que façamos boas partidas”, concluiu Martins.