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Nem sempre nota-se o perigo
Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
05/02/2012 | 07:00
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A internet pode ser ruim, dependendo do modo como as pessoas a utilizam. Há adultos, por exemplo, que a usam para fazer mal. Em redes sociais e salas de bate-papo, fingem ser crianças para ganhar a confiança de jovens internautas. Sem a autorização e conhecimento dos pais, marcam encontros nos quais descobrem a verdadeira identidade do falso amigo. Em muitos casos, a vítima não consegue escapar. O crime é chamado de pedofilia, quando um adulto pratica abuso sexual em crianças ou adolescentes.

Mas esse não é o único problema grave, que gera vergonha e sofrimento. Certa vez, um grupo de colegas começou disputa para saber quem tinha o pai mais rico. Numa rede social, postavam fotos dos bens (carros, casas, entre outros) da família, que permitiam sua localização. Antes que o pior acontecesse, um pai percebeu a brincadeira de mau gosto e informou a polícia. Descobriu-se que eram observados por sequestradores.

Brincadeira na web também tem limite. Nada de manipular fotos, xingar, fazer vídeo e piada que ofenda ou humilhe um amigo em blogs, redes sociais, e-mail e mensagens de celular. Aliás, também é forma de violência e crime. Conhecido como ciberbullying, tem se tornado cada vez mais comum.

No ano passado, Altamir Messias de Lima Neto, 10 anos, presenciou briga no colégio que começou na rede. "Um menino xingou a mãe do outro pela internet, depois se bateram na escola."




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