"O maior equívoco do presidente foi ter jogado todas as suas fichas, quando estava no auge do seu prestígio, na reeleiçao; se tivesse jogado nas reformas fiscal, tributária e administrativa, teria feito um baita governo no primeiro mandato", raciocinou. Com as reformas econômicas, na visao do senador gaúcho, FHC acumularia cacife para aprovar a reforma eleitoral no último ano.
"Se nao tivesse aprovado a reeleiçao, sairia como papa do governo, elegeria o sucessor, estaria na Embaixada de Paris agora e poderia ser candidato em 2002."
A reforma tributária nao saiu do papel, segundo Simon, pelo fato de o governo federal ter aprovado os mecanismos de arrecadaçao necessários à máquina. "Já aprovou o aumento a alíquota do Imposto de Renda (IR) para 27,5%, a CPMF (Contribuiçao Provisória sobre Movimentaçao Financeira) para 0,38%, enfim, as fontes de recursos; por isso, a reforma nao sai e a crítica do presidente Fernando Henrique ao Congresso é tremendamente injusta."
Simon questionou também os cinco pontos básicos do programa do governo. "A agricultura continua ainda como prioridade e nao se cumpriu; o projeto de casa popular, idem; na questao do emprego, temos uma taxa de desemprego como nunca se viu; a saúde enfrenta o problema mais sério de sua história; e a educaçao, ele está encaminhando." Mesmo candidato declarado à sucessao presidencial, Simon nao apresentou programa ou slogan. O PMDB, por outro lado, revelou a frase que será usada na campanha municipal de 2000: "Feliz Brasil 2000."
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