Política Titulo SÃO CAETANO
No PDT, Cicaroni crava apoio a Auricchio em 2016

Ex-secretário deixou presidência do PP para aderir à chapa de oposição na cidade

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
24/09/2015 | 07:00
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Chefe de Gabinete do ex-prefeito de São Caetano José Auricchio Júnior (PSDB) e candidato a vice na chapa governista encabeçada por Regina Maura Zetone (ex-PTB, hoje sem partido) em 2012, Luiz Antonio Cicaroni (PDT) garantiu apoio à provável candidatura do hoje tucano na disputa pelo Paço em 2016. O ex-secretário deixou o PP recentemente após a legenda prometer apoio ao projeto de reeleição do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB).

Então presidente do PP na cidade, Cicaroni vinha se movimentando para garantir que a sigla tivesse condições de lançar candidato próprio ao Palácio da Cerâmica ou integrasse eventual arco de alianças de Auricchio no pleito de 2016. Porém, a movimentação, que também visava fortalecer a legenda na Câmara – elegeu apenas um vereador em 2012 –, foi interrompida depois que a executiva estadual do PP dissolveu o diretório são-caetanense e alçou figuras próximas a Pinheiro à direção do partido. “Eles (comando do PP estadual) queriam a presidência do partido e eu entreguei. Em seguida, me filiei ao PDT para apoiar Auricchio”, disse.

O hoje pedetista sempre foi próximo ao ex-prefeito. Antes mesmo de ser referendado como vice na chapa de Regina Maura, o então progressista já era dado como nome certo na chapa que seria escolhida a dedo por Auricchio. Passada a corrida eleitoral e a vitória de Pinheiro, então oposicionista, diversos aliados ao ex-prefeito migraram para o grupo do peemedebista. Cicaroni, entretanto, manteve a aliança.

A parceria entre os dois foi esticada durante a passagem de Auricchio pelo Palácio dos Bandeirantes, entre 2013 e 2014. Como secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, o então petebista convidou Cicaroni para assessorá-lo na Pasta.

O apoio ao hoje tucano, ressalta Cicaroni, não está condicionado à indicação de vice. O pedetista diz que não pretende ser candidato, mas que aceitará convite do aliado para integrar eventual terceira gestão. 




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