Após impasse de um ano e meio para reativar o teleférico do Parque Estoril, no Riacho Grande, em São Bernardo, o prefeito Luiz Marinho (PT) formalizou ontem a reabertura do equipamento. O brinquedo estava parado desde janeiro de 2014, quando foi atingido por um raio.

No dia do acidente, a previsão do chefe do Executivo era que a principal atração do parque voltasse a funcionar no prazo de 30 a 45 dias – tempo estimado para que se investigasse o ocorrido e efetivasse a manutenção do aparelho. “Houve um conjunto de procedimentos para que (o teleférico) funcionasse com segurança. Primeiro, teve a vistoria, a emissão de todos os laudos técnicos e, depois, houve processo de preparação e readequação (do equipamento)”, justificou Marinho.

A empresa que gerenciará o brinquedo será a Log1 Consulting Soluções Integradas Ltda-Me, por meio de concessão de uso, no valor de R$ 2.800 por mês. Segundo o diretor da companhia, Rafael Raposo, foram investidos R$ 300 mil em melhorias técnicas no equipamento, entre instalação de novos geradores de energia, painéis de comando e motores de emergência.

A comerciante Dalva Moraes dos Santos comemorou a volta do teleférico. Vendedora de espetinhos de churrasco há quase cinco anos no Estoril, ela conta que no período em que o brinquedo esteve desativado, o movimento em seu quiosque despencou. “Estava parado. Só nos dias de sol que apareciam algumas pessoas”, relata. “Estou apostando que melhore”, afirma.

A bancária Carla Cenbrone, 45, aprovou a volta do brinquedo. “Vinha aqui quando era criança, há mais de 30 anos”, disse.

O percurso do teleférico tem 1.200 metros. O ingresso custa R$ 10 por trecho (ida ou volta), ou R$ 16 o passeio completo.