Otimista, o pároco Lourenço Gauci acredita que pelo menos duas mil pessoas compareçam à missa campal. Antes, no entanto, os devotos poderão acompanhar celebrações às 8h e às 10h. A última ocorrerá às 19h30 e será comandada pelo próprio Gauci. “Santa Edwiges atrai fiéis de todo o Brasil, principalmente pela questão social. Muita gente busca a ajuda dela para o pagamento de dívidas”, afirmou.
Prova disso é o grupo de devotos que costuma comparecer anualmente de Campo Limpo Paulista, cidade a 45 km da capital. São esperados de quatro a cinco ônibus fretados, de acordo com Luiz Carlos Zachi, integrante do Conselho Administrativo da igreja.
O público terá ainda barracas montadas no entorno da praça Santa Luzia, que fica em frente à igreja. Entre as guloseimas, churrasco, cachorro-quente e pizza. Haverá ainda venda de artigos religiosos e de peças artesanais. A culinarista voluntária Maria Aparecida Camilli Romachelli, 64 anos, comandou a confecção dos 500 Kg de bolo gelado de côco e prestígio. A renda será revertida para a construção do Centro Comunitário da paróquia.
História – Edwiges nasceu em 1174, na Bavária (atual Alemanha). Filha de família rica e influente, estudou no famoso mosteiro das Beneditinas, onde recebeu influência de São Francisco de Assis. Foi desse santo, aliás, que ela aprendeu a interceder a favor dos injustiçados e na libertação dos presos. Aos 12 anos, casou-se com o príncipe Henrique I, da Silésia (atual Polônia), onde morou a maior parte de sua vida.
Após a morte do marido e dos seis filhos, ingressou no mosteiro Trebnitz (Polônia). Em vida, dedicou toda a sua riqueza para ajudar pobres, crianças abandonadas, doentes, leprosos e viúvas. A fama de santa dos endividados surgiu porque, naquela época, as pessoas que não pagavam as suas dívidas eram presas ou mortas pela guilhotina. Para salvá-las, Edwiges saldava os débitos e arrumava-lhes emprego.
Morreu em 1243 aos 70 anos e foi canonizada em 1267. Seu corpo foi enterrado no convento, que é aberto à visitação pública. A igreja celebra sua data no dia 16, porque o dia 15 já era dedicado à Santa Teresa D’Ávila.
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