O bom momento do Água Santa, com chances reais de chegar ao acesso à elite estadual – afinal, o Netuno é o quinto, com 29 pontos, a um do G-4 –, pode azedar. Isso porque ontem o clube sofreu duas baixas importantes no TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da FPF (Federação Paulista de Futebol): o presidente Paulo Sirqueira foi suspenso por 120 dias de suas funções por problemas após o jogo ante o Batatais, pela 11ª rodada da Série A-2, e o meia Francisco Alex pegou dois jogos de suspensão pela expulsão diante do Guaratinguetá, na 12ª rodada – os jogos ocorreram no Estádio Inamar.

O mandatário foi punido por invadir o campo e ofender o árbitro Rodrigo Pires de Oliveira após o duelo vencido pela equipe do Interior por 1 a 0. Indignado com a atuação da arbitragem, que voltou atrás em um pênalti marcado a favor do Água Santa, Sirqueira entrou no gramado e, segundo Oliveira relatou na súmula, teria dito: “Isso que você fez é uma vergonha. Você é ladrão. Eu deveria abrir o portão para a torcida pegar você. Sorte sua que aqui o jogo é profissional”.

Procurado pelo Diário, o mandatário do Netuno não quis se prolongar no assunto, mas demonstrou bastante chateação e afirmou que, a princípio, não pretende recorrer. Desta forma, ele está fora da Série A-2, que se encerra em maio.

Na prática, Sirqueira não pode assinar documentos do clube requisitados pela FPF e CBF, por exemplo.

Já no caso de Francisco Alex, ele foi expulso contra o Guaratinguetá por “atingir com um soco nas costas” o jogador Ricardo Vilana, conforme relatou o árbitro Júnior César Lossávaro.

Como o meia já cumpriu uma partida de suspensão automática contra o Oeste, na 13ª rodada, ele terá de ficar fora frente ao Atlético Sorocaba, às 16h de sábado, no Interior, em duelo da 16ª rodada.